Por Márcia Grana
De caráter multicampi, eventos reúnem, no período de 25 a 28 de abril, em Manaus, 375 participantes de todo o país. “Cabe à Ufam, como instituição mais antiga e como instituição pública de ensino, a função de agregar, por isso, realizamos nesse formato multicampi. Esperamos que todos os participantes saiam um legado. Os professores, com a formação continuada; os alunos, com o aprendizado das oficinas e das discussões e as instituições, com essa visão de trabalhar juntas”, declarou o coordenador geral do evento e diretor da FIC, professor Allan Rodrigues.
Na noite desta terça-feira, 25, foi realizada, no Teatro da Uninorte, a solenidade de abertura do 22º Encontro Nacional de Jornalismo (Enejor) e do 3º Congresso de Jornalismo da Amazônia (Conjor).
Equipe Ascom Ufam
Diferenciais
Os eventos simultâneos, que reúnem, no período de 25 a 28 de abril, em Manaus, participantes de todo o país, são organizados pelo Grupo de Pesquisa Trokano, da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC/Ufam) e pela Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej). A iniciativa também conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Legado
Durante seu pronunciamento, o coordenador geral do evento e diretor da Faculdade de Informação e Comunicação, professor Allan Rodrigues, que, na ocasião, também representava o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, ressaltou os diferenciais desta edição. “O evento tem caráter multicampi. Ele é realizado, pela manhã, na Ufam e às tardes e às noites, em uma instituição diferente. Nesta terça-feira estamos na Uninorte; na quarta-feira, na Fametro, na quinta, na Faculdade Boas Novas e assim por diante. Acreditamos que essa é uma forma de integrar os cursos de Jornalismo de Manaus, pois se o objetivo do evento é melhorar a qualidade de ensino de Jornalismo, não poderíamos realizar o evento somente na Ufam, tínhamos que envolver as demais instituições e todos os coordenadores de cursos de Jornalismo foram muito solícitos e está dando tudo certo.
Papel social do Jornalismo
Ele também destacou as expectativas em relação aos eventos. “Ao final desses eventos, a nossa expectativa é que todos os participantes saiam com um legado. Os professores com a formação continuada, após as discussões qualificadas, com as trocas de experiências; os alunos com o aprendizado das oficinas e das discussões e as instituições com essa visão de trabalhar juntas. A Ufam, como instituição mais antiga e como instituição pública de ensino, tem essa função de agregar de chamar já que estamos acima de qualquer questão mercadológica então, realizar o evento é legal, mas mais interessante que isso é deixar um legado”, declarou o professor Allan Rodrigues.
Mesa de honra
A presidente da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), professora Marluce Zacariotti, participou, de forma remota, da solenidade de abertura. Ela destacou o ensino de jornalismo, a ciência e o meio ambiente como a tríade de peso das discussões do ensino de Jornalismo contemporâneo. “Passa da meia noite aqui em Portugal, mas eu faço questão de participar deste momento tão importante para a ABEJ. Agradeço pela recepção carinhosa da Ufam e, de forma especial, todos os professores que vão participar como palestrantes, todos os que vão participar das oficinas compartilhando, de forma muito generosa, seus conhecimentos, fazendo com que o nosso evento seja muito bem-sucedido ao discutir a tríade de peso, que é o ensino de jornalismo, a ciência e o meio ambiente. Não poderia ter lugar melhor para discutir tudo isso que o Amazonas. O Jornalismo, em seu papel social, é forjado na luta, ele incomoda, pressiona e não é à toa que procuram deslegitimar nossa profissão. O 22º Enejor é sobre isso também. São muitas as urgências. Temos a urgência da ciência, do meio ambiente, da regulamentação da profissão, a urgência de que levem em consideração que, definitivamente, o diploma de Jornalismo deve ser requisito para o exercício da nossa profissão e que parte essencial nesse processo é a formação jornalística”, declarou professora Zacariotti.
Apresentações culturais
Também compuseram a mesa de honra da abertura dos eventos o coordenador acadêmico do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas, professor Carlos Barros Monteiro; a coordenadora dos cursos de Comunicação da Uninorte, professora Tássia Patrícia Silva do Nascimento; a coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Fametro, professora Leila Ronize; a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Nilton Lins, professora Cristina Magda e o coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Boas Novas, professor Hernán Gutierrez.
Participante
Após os discursos, o público foi prestigiado com a apresentação do levantador de toadas Edilson Santana e do grupo de dança do Boi Garantido.
Programação
O 22º Encontro Nacional de Jornalismo (Enejor) e do 3º Congresso de Jornalismo da Amazônia (Conjor) contam com 375 inscritos. O acadêmico do quinto período de Jornalismo da Fametro, Gabriel Lopes, é um deles. O estudante destaca seus focos de interesse na programação. “Estou interessado em participar, principalmente, da mesa redonda ‘Fotojornalismo como ferramenta de denúncia e proteção do meio ambiente’. Há um tempo que debatemos, na Fametro, as questões ambientais. Recentemente, fizemos um estudo de caso com a crise humanitária do povo ianomâmi. O Fotojornalismo é fundamental, inclusive, os fotojornalistas são os profissionais que sempre estão à frente quando se trata de denúncias de crimes na seara ambiental”, afirmou o granduando.
Nesta quarta-feira, 26, a programação continua, às 9h, com a abertura da Assembleia da ABEJ e do 13º Pré-Fórum da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), além da apresentação de 59 resultados de pesquisa nos 6 Grupos de Trabalho que a ABEJ possui. Confira a programação completa.