Reunião ocorreu na sede da Companhia, com docentes do curso de Petroleo e Gás
Os professores conheceram as tecnologias empregadas e os processos envolvidos no método não-destrutivo, utilizado pela Companhia na construção da rede de distribuição de gás natural (RDGN), que atualmente possui 253 quilômetros de extensão. Ainda foi abordado sobre a série de procedimentos envolvidos no processo de operação e fornecimento da Cigás, o funcionamento do sistema de segurança e monitoramento, bem como os tipos de sinalização e boas práticas de melhoria empregadas nos últimos anos.
Representantes da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) reuniram-se com docentes do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O encontro, que aconteceu na sede da concessionária, marca uma nova frente de interlocução sobre oportunidades de parcerias.
Demandas do mercado local de gás natural
Na ocasião, foram apresentados aos docentes projetos estratégicos da Cigás, com destaque para o “Anel Norte-Leste”, que compreenderá a construção de rede interligando os sistemas Aparecida (que inicia no bairro Aparecida e segue até as rodovias BR-174 e AM-010) e Mauá (que inicia no bairro do Mauazinho e abastece todo o Distrito Industrial). O empreendimento permitirá maior flexibilidade operacional, além da expansão dos usuários atendidos pelo serviço de distribuição de gás natural, que hoje é de pouco mais de 17 mil unidades consumidoras (UC´s) contratadas.
Um dos casos citados pelo gerente de Operações foi na área de instalação, inspeção e assistência técnica em sistema interno de gás, ressaltando, inclusive, a necessidade cada vez maior de especialização visando também ao cumprimento de legislações recentes, como a Lei Estadual n° 5.496, de 14 de junho de 2021, que estabelece a obrigatoriedade de inspeção a cada cinco anos, em instalações de gases combustíveis, situadas em residências e empreendimentos comerciais.
Coordenadores do encontro, os gestores da Cigás, Frederico Paixão, da área de Contratos e Relacionamento, e Ricardo Ciraulo, de Operações, ressaltaram demandas de empreendedorismo e de mão de obra já identificadas no mercado e que devem se intensificar na mesma proporção do aumento dos investimentos da Companhia na expansão da infraestrutura de distribuição de gás natural.
Troca de informações sobre recursos humanos
Também foi citada a necessidade de mão de obra especializada para o atendimento do serviço de conversão de fornos e fogões para uso de gás natural. Adicionalmente, o gestor Frederico Paixão deixou claro o interesse da Cigás no estabelecimento de instrumentos de cooperação técnico-científica para o desenvolvimento de estudos e projetos.
Já a coordenadora do curso de Petróleo e Gás, Ana Carolina Almeida, enfatizou que a perspectiva de crescimento do mercado no Amazonas foi o que mais chamou a sua atenção e em consequência, a demanda de recursos humanos que será criada, além de destacar as tecnologias inovadoras utilizadas pela Companhia em suas atividades.
Para a chefe do departamento de Petróleo e Gás da Ufam, Joemes Simas, o encontro foi extremamente proveitoso, pois proporcionou conhecer todo o processo da Cigás e entender a necessidade quanto a novas demandas de profissionais. “A academia precisa saber dessas necessidades para poder trabalhá-las junto aos alunos”, disse, ressaltando o interesse de dar continuidade à interlocução visando projetos em parceria.
Conquistas da Cigás
Foram destacadas também as conquistas da Companhia ao longo dos seus 12 anos de operação comercial, com destaque para a extensão da rede de distribuição de gás natural, os segmentos atendidos, o universo de unidades consumidoras, bem como a posição de destaque que a Companhia ocupa, estando entre as cinco primeiras distribuidoras do País, e o pacote de benefícios do gás natural, entre os quais, a economia em relação a outros combustíveis, a questão ambiental e as suas diversas aplicabilidades.
No primeiro momento da reunião, os professores conheceram sobre a cadeia produtiva do gás natural, o papel de cada um dos atores que a compõe e o potencial do Amazonas na condição de segundo estado do país com a maior reserva do combustível.