Participaram da mostra, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A proposta da escola é sensibilizar todos para transformar atitudes individuais e o compromisso em ações coletivas, para promover a sustentabilidade escolar.Com o tema “Água, enquanto existir, a vida permanecerá”, a escola municipal Ana Mota Braga, da Prefeitura de Manaus, realizou, nesta quarta-feira, 21/6, a 2ª Mostra Ambiental Científica. A unidade de ensino, gerenciada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), no bairro Petrópolis, zona Sul, contou com a participação de alunos, professores, assessores pedagógicos da Gerência Tecnologia Educacional (GTE) e convidados.
Durante todo o dia, os 744 alunos matriculados na escola apresentaram os projetos e também visitaram espaços com mostras de abelha sem ferrão, museu de animais de sangue frio, exposições ictiológicas (engenharia de pesca) e entomológica. E ainda foram disponibilizados espaços temáticos com cantinhos de plantas medicinais, lago ornamental, espaço primata, consciência ambiental e estandes com variados temas.
“A gente tem buscado, ao longo dos últimos anos, despertar a consciência e, acima de tudo, a responsabilidade ambiental, pois muitos alunos moram próximo de igarapés e quando chove são totalmente prejudicados. Por isso, a questão ambiental é muito forte nas nossas ações pedagógicas. Hoje, essa mostra é resultado dos projetos desenvolvidos pelos nossos alunos e professores”, comentou a gestora da unidade, Jamiles Gomes.
Os alunos do 7º ano apresentaram o projeto “Fonte Energética Eólica”. De acordo com Roberto Sobrinho, 12 anos, trabalhar o tema fez com que entendesse a importância de desenvolver uma energia limpa, como a eólica.
Dessa exposição, sairá um trabalho vencedor, que representará a escola na etapa Divisão Distrital Zonal (DDZ) da Semed, até chegar na fase final, na Feira de Ciências da rede de ensino.
Universitários de Biologia da UEA desenvolveram o projeto “Cantinho das plantas medicinais suspensas”, que contou com a ajuda dos alunos do 8º ano da escola.
“Ainda existem muitos lugares que vivem na escuridão e se a gente desenvolvesse a energia eólica, esse problema poderia acabar, porque a energia seria obtida pelo vento e o ambiente seria preservado”, explicou o estudante.
Feira de Ciências
“Na nossa região é muito comum se utilizar de plantas medicinais para qualquer enfermidade ou desconforto. Na maioria das casas sempre existe uma muda de alguma espécie de planta medicinal e nós trouxemos para a escola a possibilidade de o aluno conhecer as várias espécies e ainda cultivá-las em casa. Eles participaram de todos os processos para despertar o interesse pela plantação”, disse o universitário Vinícius Medeiros.
“Em todas as escolas da rede municipal já são realizadas as Mostras Científicas, para escolhermos os vencedores nas categorias de educação infantil, ensino fundamental 1 e 2, educação especial, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Indígena. Depois dessa fase, inicia a disputa nas DDZs, para também escolhermos os ganhadores e fecharmos os participantes da feira de Ciências da Semed. Todas essas etapas são de extrema importância, porque possibilitam que todos os estudantes vivam uma experiência científica”, enfatizou o coordenador da Feira Municipal de Ciências, Rosivaldo Moreira.
Essa é a primeira etapa da mostra, que vai definir o vencedor na categoria ensino fundamental 2. A próxima fase reúne os ganhadores das Divisões Distritais Zonais (DDZs), até chegar na etapa final, com a Feira de Ciências da Semed, em novembro deste ano.
Texto – Érica Marinho / Semed
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Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAJzN1
Fotos – Matheus Perdiz / Semed