Os estudantes do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp) participaram da ‘Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação’, no sábado, dia 2, no setor Norte do Campus Universitário da Ufam e ficaram nas primeiras colocações do Amazonas e da região Norte. Os times do Icomp foram coordenados pela professora Rosiane Freitas e agora estão classificados para a final brasileira. A docente foi diretora da super sede Norte , tendo times da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Acre (UFAC), Universidade Federal de Rondônia (Unir), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).
O Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp) realizou no último sábado, 2 de setembro, a ‘Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação’. Os estudantes do Instituto ocuparam as primeiras colocações do Amazonas e região Norte na fase 1 (regionais brasileiras) classificando duas equipes para a final brasileira.
Ela se destina a alunos e alunas de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação e afins (Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação, Matemática, entre outros). A competição promove nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. A cada ano, observa-se que as instituições de ensino e, principalmente, as grandes empresas da área têm valorizado os alunos que participam do evento.
A Maratona de Programação é um evento da Sociedade Brasileira de Computação que existe desde o ano de 1996. Nasceu das competições regionais classificatórias para as etapas mundiais da competição de programação, o International Collegiate Programming Contest, e é parte da regional sul-americana do evento.
Os times são compostos por três estudantes, que tentarão resolver durante cinco horas o maior número possível dos dez ou mais problemas fornecidos. Eles têm à sua disposição apenas um computador e material impresso (livros, listagens, manuais) para vencer a batalha contra o relógio e a prova proposta. Os competidores do time devem colaborar para descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes, e construir as soluções que sejam aprovadas pelos juízes da competição. Certos problemas requerem apenas compreensão, outros conhecimento de técnicas mais sofisticadas, e alguns podem ser realmente muito difíceis de serem resolvidos.
Várias instituições de ensino superior do Brasil desenvolvem competições locais para escolher seus melhores times para competirem na Maratona de Programação, e os melhores na Final Nacional (regional sul-americana) são selecionados para participarem das Finais Mundiais do evento. O ICPC conta com mais de 400 mil alunos, e nos últimos anos reúne participantes de mais de 100 países, 3.500 universidades e 75.000 competidores, coaches e voluntários. As finais mundiais do ICPC têm contado com mais de 120 times, com cerca de 15 times latino-americanos, dos quais, 5 brasileiros.
O julgamento é restrito. Nos enunciados dos problemas constam exemplos dos casos de testes, mas os times não têm acesso às instâncias verificadas pelos juízes. A cada submissão incorreta de um problema (ou seja, que a solução proposta apresenta resposta incorreta a uma das instâncias dos juízes) é atribuída uma penalidade de tempo. O time que conseguir resolver o maior número de problemas (no menor tempo acumulado com as penalidades) é declarado o vencedor.