Norteando os debates na CMM desde a Sessão Plenária de segunda-feira (03/07), o início das notificações para retirada dos mais de 900 flutuantes irregulares do Tarumã-Açu, na zona oeste, atribuídas pela Prefeitura de Manaus, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), voltou a ser discutido.Durante o Grande Expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta terça-feira (04/07), os vereadores levaram para a tribuna do plenário Adriano Jorge assuntos que influenciam diretamente no dia a dia da população, entre eles a segurança pública, a falta de infraestrutura em bairros de Manaus e a situação dos flutuantes irregulares da zona oeste da cidade.
A ação da Prefeitura de Manaus cumpre uma Decisão Interlocutória, expedida pela Vara Especializada em Meio Ambiente em maio, para a retirada desses flutuantes do local.
Para o vereador Sassá da Construção Civil (PT), é preciso ouvir também o lado dos microempresários. “Eu estou chamando aqui alguns representantes de flutuantes, associação, para que possamos tentar ajudar. Nós não somos contra eles, nós somos contra a maneira que estão sendo instalados os flutuantes”, disse.
Segurança e infraestrutura – O vereador William Alemão (Cidadania) usou a tribuna para falar sobre a falta de infraestrutura nos ramais da AM-010. De acordo com ele, as máquinas para o asfaltamento chegam nessas localidades, mas o serviço nunca é concluído.
O vereador Alonso Oliveira (Avante) disse que é preciso realizar uma Audiência Pública o quanto antes para que todos os envolvidos nesta situação possam ser ouvidos. “Eu gostaria que a Casa (Legislativa) já sugerisse uma data para que nós possamos trazer todos os atores que contribuíram para isso, para sairmos daqui com objetividade, cada um fazendo a sua parte”, enfatizou.
Já o vereador Capitão Carpê (Republicanos) falou sobre um jovem de 21 anos que foi morto dentro de um ônibus do transporte público de Manaus durante um assalto, voltando a colocar no foco dos debates a segurança pública na capital.