Crime, cometido em 2014, em vingança pela morte de um dos caciques da etnia, vitimou o técnico da Eletrobrás Aldeney Salvador, o professor Stef Pinheiro e o comerciante Luciano Freire
O grupo de indígenas Tenharim acusado pelo triplo homicídio ocorrido em Humaitá no ano de 2014 vai a Júri Popular. A pronúncia dos réus Valdinar Tenharim, Gilvan Tenharim, Gilson Tenharim, Domiceno Tenharim, Simeão Tenharim e Aurélio Tenharim ocorreu na última sexta-feira (20/01). A sentença proferida pelo Juiz Charles José Fernandes da Cruz atende a pedido do Promotor de Justiça Weslei Machado.
“O caso teve repercussão nacional pela forma como foi cometido, mediante emboscada do veículo das vítimas e mais de 150 disparos de arma de fogo. A população, revoltada, invadiu a Sede da Funai, o barco dos indígenas e outros prédios públicos locais. Esse será, sem dúvida, o caso mais importante de Tribunal do Júri do sul do Amazonas”, apontou o Promotor de Justiça.
Os réus são acusados de triplo homicídio, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas (art. 121, §2º, I e IV, c/c arts. 29 e 69 do Código Penal).