A febre maculosa é uma infecção bacteriana transmitida aos seres humanos através do carrapato estrela infectado pela bactéria do gênero Rickettsia, causando uma alteração na pele e apresentando sintomas semelhantes aos da gripe. A doença não é passada diretamente entre pessoas pelo contato.Devido ao recente surto de febre maculosa, o vereador Joelson Silva (Patriota) apresentou na Câmara Municipal de Manaus (CMM) um Projeto de Lei (PL), que propõe a Campanha Permanente de Conscientização, Orientação e Prevenção à doença.
Conforme o documento do PL, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) será responsável por criar campanhas de conscientização, orientação e prevenção em relação à febre maculosa. Também a proposta propõe a fixação de cartazes informativos divulgando o sintoma e instruindo as pessoas a procurarem uma Unidade Básica de Saúde (UBS), próxima de sua casa.
O vereador Joelson Silva, destacou a importância de promover ações recorrentes de capacitação direcionadas às vigilâncias municipais, envolvendo profissionais da saúde. “Nosso intuito é alertar a sociedade para os riscos causados pelo carrapato estrela, divulgando, chamando atenção para os sintomas e assim evitando que mais mortes ocorram por falta de conhecimento”, enfatizou o parlamentar.
Um dos primeiros casos que chamou a atenção para febre maculosa, foi a morte da dentista Mariana Giordano e o piloto de automobilismo Douglas Costa, que morreram em 8 de junho após apresentarem febre, dores e manchas vermelhas no corpo.
Dados – De acordo com a atualização mais recente do Ministério da Saúde (MS) subiu para 53 o número de casos de febre maculosa confirmados este ano no país, com oito mortes registradas. Conforme o MS, todos os óbitos ocorreram na Região Sudeste, seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. Quanto ao número de casos, a maior concentração de ocorrências é verificada nas regiões Sudeste (30) e Sul (17).
Texto: Assessoria de Comunicação do vereadorFoto: Assessoria de Comunicação do vereador
De acordo com os noticiários, Mariana notou marcas de picada de inseto em seu corpo após viajar para Campinas, no interior de São Paulo. Posteriormente, o casal viajou para Monte Verde, distrito do município mineiro de Camanducaia, mas ela começou a apresentar os sintomas no segundo dia de estadia. Após isso, o casal decidiu voltar para casa em São Paulo. Eles morreram cinco dias depois no hospital.