Satomi explicou que a proficiência do Laboratório foi aferida em duas edições, a partir de amostras enviadas pelo Inmetro, por meio da Polícia Federal (PF). A partir de então, os profissionais passam a analisar esses resíduos, com prazos estipulados para identificar cada um corretamente. A partir da identificação correta dos resíduos/amostras, é que a proficiência de cada laboratório é avaliada.
A eficiência do Laboratório foi alcançada nas duas etapas em que foi submetido. (FOTO: Nonato Rodrigues/SSP-AM)O Laboratório Forense de Análises de Substâncias e Compostos (Lafasc), do Instituto de Criminalística Lorena dos Santos Baptista (IC-LSB) do Amazonas, participou com êxito e 100% de aproveitamento, do Ensaio de Proficiência de Drogas coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A perita do IC-LSB, Cacilda Satomi, destacou que, com este resultado, a instituição permanece entre as melhores do país.
A perita destacou que o ensaio é importante tanto para garantir a qualidade de exames, quanto para subsidiar respostas concretas à Justiça, a partir de um padrão de qualidade, que deve ser oferecido por todos os outros Institutos de Criminalística do Brasil.
“Ela (a amostra) vem no escuro com um código. A gente não sabe o que é que vem. Então, nas três primeiras amostras, nós conseguimos identificar cada um dos itens, que em seguida, foram confirmados pelos órgãos que nos enviaram. Então, ter esses resultados, para nós é extremamente satisfatório” relatou a Satomi.
A gerente do laboratório Lafasc, Midory Hiraoka, ressaltou a importância dos estudos e investimentos contínuos na aquisição e manutenção de equipamentos e insumos para assegurar a qualidade dos serviços prestados. “A qualidade das análises e dos resultados implica significativamente para a justiça, aplicação da lei, prevenção de crimes e políticas de saúde”, afirmou.
“Todos os Institutos que trabalham com essa atividade receberam essas amostras. Mas, nem todos participaram. Dentre os que participaram, nós tivemos um bom rendimento. O Amazonas conseguiu identificar 100% nas duas edições. Mas, nem todos os laboratórios conseguiram. Então, é uma forma de uniformizar esse trabalho da perícia como um todo, a nível nacional. Temos capacidade de, com o que nós temos, fazer um bom trabalho dentro da instituição”, enfatizou Cacilda.