Por Márcia Grana
Um dos artigos da edição atual, intitulado “Memórias do Cape: história e representação estudantil do Centro Acadêmico de Pedagogia da Universidade do Amazonas em tempos de ditadura (1980-1983)”, menciona a trajetória de destaque da professora Selma Baçal desde os tempos em que atuava como liderança da União dos Estudantes Secundaristas do Amazonas (UESA) até sua atuação de êxito como pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Ufam
A Revista Amazônida, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas (PPGE/Ufam) lançou, neste mês de outubro, a primeira edição de 2023 do periódico, que tem fluxo contínuo.
Equipe Ascom Ufam
Artigos
A Amazônida publica trabalhos de educação sob forma de artigos, relatos de pesquisa, estudos teóricos, resenhas críticas e entrevistas dentro de uma ação integradora dos conhecimentos produzidos no contexto da Amazônia internacional, no Brasil e no mundo.
Memórias do Centro Acadêmico de Pedagogia
Entre os 12 trabalhos da edição atual estão “O desenvolvimento da consciência silábica em crianças autistas pré-escolares”, de autoria dos professores Ana Ásia Almeida de Queiroz e Wilson Júnior de Araújo Carvalho; “Alfabetização e letramento dos alunos surdos”, de autoria da professora Francimara Cabral Campos e “A conceituação da deficiência intelectual”, de autoria dos professores Fabrício Santos Dias de Abreu, Patrícia Lima Martins Pederiva.
No artigo, é descrita a história do Centro Acadêmico de Pedagogia (CAPe) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), fazendo-se uso de bibliografia específica, de documentos confidenciais produzidos pela Agência do Amazonas (AMA), ligada ao Sistema Nacional de Informações (SNI) e fortemente atuante durante a Ditadura, além de memórias de pessoas ligadas à representação estudantil no período, entre elas a professora Selma Baçal, que foi pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas e que teve uma trajetória profissional marcada pelo engajamento para viabilizar a formação de recursos humanos qualificados na região amazônica. “Trata-se de um trabalho sobre a representação estudantil. Durante a elaboração do artigo, percebemos que a professora Selma Baçal (na imagem abaixo) aparece com destaque, pois ela era muito citada pelo serviço de espionagem dentro da então Universidade do Amazonas (UA). Nesse sentido, o artigo também segue como uma homenagem à trajetória de lutas da falecida pró-reitora Selma Baçal, que foi liderança da União dos Estudantes Secundaristas do Amazonas (UESA) e trabalhou durante os últimos quarenta anos em prol dos estudantes e trabalhadores do Amazonas. Selma Baçal, presente!”, ressaltou o autor.
Um dos articulistas da edição atual da Amazônida é o professor Fabio Souza Correa Lima (imagem à direita) que, em parceria com a acadêmica de Pedagogia Flávia Eugênia Rodrigues de Souza, é autor do texto “Memórias do Cape: história e representação estudantil do Centro Acadêmico de Pedagogia da Universidade do Amazonas em tempos de ditadura (1980-1983)”.
Para conferir o artigo, na íntegra, acesse “Memórias do Cape: história e representação estudantil do Centro Acadêmico de Pedagogia da Universidade do Amazonas em tempos de ditadura (1980-1983)”. Para acessar a edição atual da Amazônida, clique em Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas (ufam.edu.br)