Para o parlamentar, o silêncio, quanto às medidas sobre o atual aterro e possível nova localização, é preocupante, diante do curto prazo concedido à gestão municipal.O vereador Lissandro Breval (Avante) cobrou, durante discurso na manhã desta quarta-feira (1º/11), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), respostas da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) sobre o que tem sido feito para que em dezembro deste ano seja desativado o aterro sanitário, determinação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
No mesmo discurso, Breval reforçou denúncia já feita por ele anteriormente, sobre o aterro fomentado pela empresa Marquise, na BR-174. De acordo com o parlamentar, a obra é um crime ambiental próximo ao Igarapé do Leão, principal afluente do Tarumã.
“Dei entrada em um requerimento em setembro deste ano e até agora não obtive resposta da Semulsp sobre como será resolvida a questão do aterro municipal. Todos nós sabemos que existe uma ordem judicial e que o atual lixão precisa ser desativado em dezembro deste ano. Tivemos uma reunião aqui com o subsecretário e até agora nada foi dito, nem planejamento, nem providências. Isso é preocupante demais”, considerou Breval.
“Eu estive lá, conversei com moradores. A área já está toldada, com lama e barro, devido às movimentações de terra. Isso é absurdo. Essa empresa precisa ser convocada aqui para dar explicações sobre isso”, concluiu o vereador.
“Paralelo à falta de informações sobre o atual aterro, temos um crime ambiental em andamento e a Marquise marcando e desmarcando com essa Casa, se negando a dar explicações. Não somos moleques. Temos o dever de fiscalizar e saber o que está sendo feito ali na área do igarapé do Leão”, disse Breval.
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