Ainda essa semana, Breval entrou com representação contra fomentado a Construtora Marquise no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), para que apure, também, possíveis irregularidades no processo de licenciamento ambiental concedido pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).O vereador Lissandro Breval (Avante) afirmou, durante entrevista à rádio local na manhã de desta quinta-feira (28/09), que irá pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para apurar possíveis irregularidades na obra de aterro sanitário no KM-13 da BR-174.
“É um crime ambiental bem ao lado do principal afluente do Tarumã, o igarapé do Leão. Hoje a água já está sendo toldada porque em toda chuva desce o barro da obra. E a empresa insiste em dizer que está tudo bem”, acrescentou Breval.
“Essa empresa precisa se explicar, dizer porquê tem contrato com Manaus e está fazendo essa atrocidade com nossa cidade. Não podemos deixar que uma atividade econômica destrua nosso Tarumã. Eu defendo o empresariado, mas isso aqui é crime ambiental”, avaliou o parlamentar.
“Mesmo diante de tantas irregularidades jurídicas e graves implicações ambientais, essa empresa segue com obras e ainda faz propagandas bonitas na tentativa de enganar a população. Eu quero que isso seja apurado e vou sim pedir uma CPI”, concluiu Lissandro Breval.
De acordo com o vereador, existe apelação julgada com provimento favorável, com afirmações de que existem provas de que, além da invasão de terrenos, há graves danos ambientais. O vereador tem denunciado o caso insistentemente na Tribuna da CMM e agora, após ir ao MPAM, quer que a apuração de dados também aconteça na Casa Legislativa.
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Texto: Assessoria de comunicação do vereador