Texto enviado por Thiago Morais (Museu Amazônico) Edição: Juscelino Simões
Os filmes são resultado de dez turmas do curso de produção audiovisual desenvolvidas no Museu Amazônico, com a estreia do filme da turma atual ‘A luz do Sol’. A décima turma está produzindo vários curtas-metragens este mês. A exibição será realizada no Centro de Artes da Ufam, com início às 18h30, com a presença de alunos de todas as edições da Oficina.
Na próxima segunda-feira, 19, o Museu Amazônico e o Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) exibem a ‘OPA! Mostra de Curtas’, com a apresentação dos filmes produzidos pelos alunos da Oficina de Produção Audiovisual do Museu Amazônico da Ufam (OPA).
Para o diretor do Museu Amazônico, Dysson Teles Alves, participar das comemorações do dia do cinema brasileiro, sobretudo com apresentação de trabalhos produzidos pela Oficina de Produção Audiovisual, um projeto idealizado pelo Museu que tem obtido muito sucesso, demonstrado pelas dezenas de prêmios recebidos, é motivo de muito orgulho para o Museu, que cumpre a contento seu papel social e para a administração superior da Universidade que não tem medido esforços em colaborar com as atividades de extensão promovidas pelo Museu.
O evento celebra o dia do cinema brasileiro, que é comemorado em 19 de junho em homenagem ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do país – registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898.
“Os ex-alunos da OPA continuam produzindo curtas, e os filmes têm circulado por festivais de cinema em todo o Brasil e é muito importante ter uma mostra dos filmes sendo realizada aqui em Manaus, contribuindo com a experiência acadêmica dos participantes. Alguns dos filmes que serão exibidos no CAUA foram premiados em outros estados como Minas Gerais, Paraíba, Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro com destaque para as nossas histórias amazônicas e costumes do nosso povo”, completa o coordenador da OPA, Thiago Morais.
André Diniz, aluno do curso, afirmou que imaginou que teria um certo aprendizado e não passaria disso ao participar da OPA. “Quando eu me inscrevi na OPA, imaginei que eu ganharia apenas um certo aprendizado no audiovisual e que não passaria disso. Achei que seria apenas aquela clássica oficina teórica e tediosa, mas não foi isso que ocorreu. Na OPA, além de aprender inúmeros detalhes de cada função no audiovisual, eu pude botar a mão na massa e fazer cada uma dessas funções. Tive a oportunidade de me aperfeiçoar naquilo que eu imaginava que já sabia, e fiz um networking com pessoas maravilhosas, cujos sonhos se conectam com os meus. Consegui, pela primeira vez, sentir o prazer que é me dedicar naquilo que sempre fora o meu sonho, e ver o brilho nos olhos de cada colega que sentia o mesmo que eu. Pude descobrir o maravilhoso cenário do cinema amazonense, conhecer grandes artistas, e finalmente, consegui me encontrar naquilo que tanto amo. O cinema”, disse.