Os presos foram identificados como Adriano Gil dos Santos, 21, Elijonison da Mota Torres, 30, Ícaro da Silva Guedes, 18, Jadilson do Nascimento Vieira, 28, José Renato do Nascimento Nogueira, 31, e Marlissa Monteiro Lobão, 18.
Na ocasião, um adolescente foi apreendido por envolvimento na ação criminosa. Foto: Divulgação/PC-AMA Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DIP) e Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), prendeu, nesta terça-feira (10/10), seis integrantes de uma organização criminosa, responsáveis por torturar uma adolescente de 13 anos. Na ocasião, um adolescente de 17 anos também foi apreendido.
“A mãe da adolescente chegou a registrar o desaparecimento dela e, diante disso, iniciamos as diligências para encontrá-la. Na ocasião, ela foi resgatada pela equipe policial da DEP, os autores fugiram e conseguimos efetuar a prisão, em flagrante, apenas de Jéssica Siqueira da Silva”, disse.
De acordo com o delegado Paulo Barros, titular da unidade policial, o crime ocorreu no dia 6 de setembro deste ano, momento em que a vítima foi abordada por Ícaro e este a obrigou a entrar no carro com ele, sob ameaça de morte. A adolescente foi vítima do chamado ‘tribunal do crime’, onde foi torturada e estuprada.
Operação Paz
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Paz iniciou no dia 1º de setembro, com o intuito de fortalecer o trabalho já desenvolvido pelo Governo do Amazonas na redução dos índices de mortes violentas intencionais. Além do Amazonas, a Operação Paz ocorre em outros 11 estados do país.
Conforme o delegado, a motivação do fato criminoso teria sido uma suposta desconfiança dos infratores perante à adolescente, que acreditavam que ela estaria repassando informações a um grupo criminoso rival ao deles.
O adolescente responderá por ato infracional análogo aos mesmos crimes e ficará à disposição do Juizado Infracional.
Procedimentos
Adriano, Elijonison, Ícaro, Jadilson, José e Marlissa responderão por cárcere privado, tortura, estupro de vulnerável e associação criminosa. Eles ficarão à disposição da Justiça.