“O nosso objetivo é levar saúde e informação de qualidade a população a respeito de uma condição pouco divulgada, e que pode causar diversos desconfortos quando não diagnosticada de forma correta, principalmente em crianças, culminando até mesmo em problemas na aprendizagem e desenvolvimento”, defendeu o autor do projeto.O Projeto de Lei nº48/2023, de autoria do vereador Eduardo Alfaia (PMN), tem como objetivo instituir a realização do chamado Teste de Cores Ishihara em alunos da rede municipal de ensino, visando diagnosticar o daltonismo. O texto ainda tenciona garantir que os casos detectados recebam tratamento adequado na rede pública de saúde.
Daltonismo no Brasil
A matéria também propõe que a Prefeitura de Manaus realize parcerias com instituições públicas e privadas especializadas em oftalmologia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja em torno de 8 milhões de daltônicos no Brasil, que além de enfrentarem a questão da qualidade de vida, ainda se deparam com entraves jurídicos, como por exemplo, as dificuldades em serem aprovados no exame de trânsito, sendo que em diversos casos, há a necessidade de recorrência a instâncias judiciais para garantirem o acesso a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O daltonismo é a mutação genética que causa dificuldade em perceber variações de cores, impedindo a visualização correta de certas informações. A condição tem esse nome por causa de John Dalton, inglês que possuía deficiência.
O Teste de Cores Ishihara é realizado em poucos minutos, e consiste em apresentar uma imagem cromática ao paciente, e se ele não conseguir identificar o número no centro desta combinação, pode ser que ele seja portador desta condição.
Sobre o teste
Texto e foto: Assessoria de Comunicação do vereador
O teste foi criado em 1917, e recebeu este nome em homenagem ao Dr. Shinobu Ishihara, professor da Universidade de Tóquio.