Fotos: Arnaldo Neto/Policlínica Codajás.Com objetivo de atender o paciente em consulta de forma mais completa, a Policlínica Codajás, divulga o crescimento do número de atendimentos e entrega de medicamentos de alto custo para usuários da capital e do interior. Durante 2022, a Farmácia de Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) da unidade recebeu a visita de 11.529 usuários, enquanto em 2021 foram atendidas 7.854 pessoas, o que representa um crescimento de 46% no número de atendimentos.
Por Agência Amazonas
Durante o ano de 2022, o setor teve um crescimento percentual nos atendimentos de 46% em relação ao ano anterior
A farmacêutica da CEAF, Martha Maia explica que há dois anos, os pacientes após consulta e com a receita médica, tinham que se dirigir até a Central de Medicamentos (CEMA), em busca do medicamento, porém agora tudo é feito na unidade. “Nesses dois anos realizamos o serviço de novos cadastrados, resgate de pacientes inativos e uma conversa com o corpo clínico, para tornar o processo de atendimento menos burocrático”, disse.
De acordo com dados atuais da CEAF, no ano passado a farmácia entregou 291.840 medicamentos. Já em 2021, no mesmo período, foram entregues 228.719 medicações, ou seja, 63.128 medicamentos a mais, que no ano anterior.
O diretor da Policlínica Codajás, Ráiner Figueiredo, explica que a descentralização do polo de medicamento tem contribuído bastante com a qualidade de vida dos usuários do SUS.
Desde a inauguração em 2021, a farmácia já recebeu 1000 novos pacientes cadastrados que são oriundos de atendimentos em consulta na unidade. As medicações dadas são de alta complexidade, tem um alto custo, que precisam de um diagnóstico especializado.
Entre os medicamentos com maior procura no setor no ano passado, está a Leflunomida, Olanzapina, Clozapina e Mesalazina, que tratam de saúde mental, reumatologia, gastrointestinais, pneumologia. A farmácia possui mais de 90 medicamentos de alto custo à disposição da população.
“O paciente de primeira vez recebe aqui um atendimento humanizado. Primeiro é feito um diálogo, para explicações sobre o uso do medicamento e assim prosseguem vindo todo mês conosco. Isso é ter um SUS melhor para todos”, disse.
Os pacientes da capital recebem o medicamento mensal, já os usuários do interior recebem remessas para uso de três meses seguidos, pela dificuldade de o mesmo vir na unidade todo mês.