A programação de encerramento dos “Círculos de Vivências” do PSE, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), foi realizada na sede do Complexo de Saúde Oeste, no bairro Da Paz (zona Oeste), e reuniu diretores, enfermeiros, cirurgiões-dentistas e técnicos de enfermagem que atuam nas equipes da Estratégia Saúde da Família e são vinculadas ao PSE na zona Rural (fluvial e terrestre).Profissionais de saúde da zona rural de Manaus participaram nesta quinta-feira, 2/2, de oficina para o planejamento e alinhamento das atividades do Programa Saúde na Escola (PSE), que serão desenvolvidas neste ano. Intitulada “Círculos de Vivências”, a ação foi iniciada pela Prefeitura de Manaus na última quinta-feira, 26/1, no Distrito de Saúde (Disa) Sul, e nesta semana foi promovida nos Leste, Oeste e Norte, sendo concluída no Rural.
A gerente de Atenção à Saúde do Disa Rural, Janiete Barbosa, explicou que a oficina contribuiu na capacitação dos profissionais para que atuem como multiplicadores entre as equipes da Estratégia Saúde da Família para a realização das ações do PSE no ciclo 2023/2024.
“A intenção é treinar os profissionais para reforçar as diretrizes do PSE na zona Rural de Manaus. E as ações de saúde são intensificadas e fortalecidas com a parceria que existe com a área da educação, tanto na zona rural, quanto na zona urbana de Manaus. Um dos focos é a educação em saúde na prevenção de doenças, e uma criança que recebe informações, que é conscientizada, será um cidadão bem formado no futuro”, destacou o diretor do Distrito de Saúde (Disa) Rural, Rubens Santos.
Atualmente, o PSE em Manaus envolve um total de 257 instituições públicas de ensino e tem como objetivo um atendimento integral dos estudantes (crianças, adolescentes e jovens) a partir de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, atuando em 13 eixos temáticos: Saúde ambiental, Promoção da atividade física, Alimentação saudável e prevenção da obesidade, Promoção da cultura de paz e direitos humanos, Prevenção das violências e dos acidentes, Prevenção de doenças negligenciadas, Verificação da situação vacinal, Saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV/IST, Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, Saúde bucal, Saúde auditiva, Saúde ocular e Prevenção à covid-19.
“O Disa Rural conta com 14 escolas vinculadas ao PSE por meio de equipes da Estratégia Saúde da Família, e vamos fazer a adesão de mais uma escola a partir deste ano”, informou Janiete.
O diretor da Unidade de Saúde Fluvial (USF) Antônio Levino, enfermeiro Deronilson Silva da Cunha, participou da oficina e destacou a importância do PSE na identificação de problemas de saúde entre crianças e adolescentes.
Serviços
“Com o trabalho da equipe do PSE dentro da escola é possível identificar pacientes que deveriam estar em acompanhamento, mas ainda não acessaram os serviços, como crianças precisando de atendimento com dentista ou de atendimento oftalmológico, algumas abaixo do peso ou com sobrepeso. Assim, já é feito o agendamento para o atendimento necessário de cada caso, com o médico, dentista, nutricionista ou outro profissional de saúde”, informou o diretor.
Segundo ele, a equipe de saúde da USF Antônio Levino, que atende em 22 localidades na calha do rio Amazonas, é vinculada à escola municipal Elizabeth Siqueira, na comunidade Jatuarana, realizando ações que são preconizadas pelo PSE.
A chefe do Núcleo do PSE na Semsa, Giane Sena, ressaltou que a atividade com profissionais do Disa Rural encerrou a série de oficinas “Círculos de Vivências”, iniciada no dia 26 de janeiro e que envolveu os Disas Sul, Leste, Oeste e Norte, com a meta de alinhar as ações do PSE na Atenção Primária.
Alinhamento
Para o ciclo 2023/2024 do PSE em Manaus, além das 257 escolas já incluídas no programa, a Semsa está em processo para a adesão de mais 30 escolas ao programa.
“Cada Distrito de Saúde tem suas particularidades e potencialidades. São realidades complexas e é importante alinhar as ações junto às equipes com a pactuação das 13 ações do PSE, tendo um foco na avaliação das condições de saúde, na prevenção e na promoção da saúde, além do monitoramento e capacitação dos profissionais com um olhar no diagnóstico do território de atuação, na escuta da comunidade e na participação social”, concluiu Giane Sena.
Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
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Foto – Divulgação / Semsa