“Quando a campanha foi oficialmente encerrada, ainda havia aproximadamente 350 mil doses, que foram colocadas à disposição de todos os públicos a partir dos seis meses de idade”, explica a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe. Ela orienta que a população procure as salas de vacina para se imunizar. “Quando os estoques chegarem ao fim, só teremos novas doses na próxima campanha, no ano que vem”, alerta.A Prefeitura de Manaus convoca a população em geral para se proteger contra a Influenza buscando uma das 171 salas de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O município ainda tem 78 mil doses remanescentes da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, realizada no período de 27/3 a 31/5, para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
Seguindo as diretrizes Campanha Nacional, a Semsa, inicialmente, ofertou o imunizante para os grupos prioritários formados por crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, idosos de anos e mais, povos indígenas, professores, puérperas (mulheres no período pós-parto) e trabalhadores da saúde, dentre outros.
Dados da Gerência de Imunização da Semsa apontam que foram aplicadas 395.064 doses da vacina contra influenza na capital até a última sexta-feira, 23/6, o que representa 69,58% de cobertura vacinal.
Shádia Fraxe ressalta que, embora esteja acessível à população geral, uma vez que a campanha já foi encerrada, é importante que gestantes, idosos, crianças e demais pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis que ainda não tomaram o imunizante, priorizem essa missão.
Outros dez grupos na campanha também foram elencados: pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência; forças de segurança e salvamento; Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores do transporte coletivo; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.
Dados
“Esses grupos correm o risco de desenvolver as formas graves correndo o risco de hospitalização. Esse risco é reduzido com a vacina, por isso estamos apelando para que as crianças, os idosos, as gestantes e as puérperas e os demais integrantes do grupo prioritário compareçam às nossas unidades. Esse imunobiológico pode ser administrado juntamente com outras vacinas”, salienta.
Do total estimado de crianças aptas a receber a vacina, 141.777 foram protegidas, correspondendo a 72, 79% da meta estipulada, enquanto 21.584 gestantes receberam o imunizante, o que corresponde a 77,75% do público-alvo da campanha. Os idosos de 60 anos e mais cumpriram bem a tarefa de se proteger com o total de 144.664 pessoas vacinadas, perfazendo 74,16% do objetivo.
O Ministério da Saúde estabeleceu a meta de vacinar 90% do público prioritário da campanha, que na capital é estimado em 567.752 pessoas, sendo 194.771 crianças de 6 meses a 5 anos de idade; 195.068 idosos a partir de 60 anos de idade; 69.479 indígenas; 56.618 trabalhadores da saúde; 27.760 gestantes; 4.563 puérperas; e 19.493 professores das redes pública e privada.
A gerente de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, explica que a proteção da vacina é fundamental para evitar as complicações decorrentes do vírus influenza, que é uma ameaça significativa ao sistema de saúde.
A classe dos professores teve destaque com 99,39% do público vacinado, seguido pelas puérperas (mulheres em período pós-parto), com 109, 91% do grupo imunizado. Entre os trabalhadores da saúde 85% do objetivo da campanha foi atingido. O grupo dos povos indígenas, cuja estimativa é de 69.479 pessoas, teve 14.315 pessoas vacinadas, correspondendo a 20% da meta.
A população geral pode buscar o imunológico nas unidades de saúde que funcionam tanto no horário regular, das 8h às 17h, quanto no horário ampliado, das 8h até as 20h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, nas nove unidades que funcionam das 8h às 12h. A lista de unidades, com os endereços e horários de atendimento, pode ser conferida no link http://bit.ly/salasdevacinamanaus.
“Devido à sua transmissibilidade, que é alta, o combate mais eficaz às formas graves da infecção é a vacina. Como é um vírus que se modifica, o imunizante precisa ser recebido todo ano pelos grupos prioritários para evitar complicações”, assegura.
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Para receber a vacina, basta apresentar documento de identificação com foto, CPF ou Cartão Nacional de Saúde e a carteira de vacinação.
Fotos – Divulgação/Semsa
Texto – Tânia Brandão/Semsa