“A situação é crítica e não pode continuar. As famílias vivem em pânico com as constantes inundações. A cada chuva forte que cai na cidade, as famílias aqui são atingidas com o transbordamento do igarapé, que invade as casas. Nossa intervenção é imediata, já colocamos as máquinas aqui para trabalhar no desassoreamento do igarapé da Paz e resolver definitivamente os problemas na área”, ressaltou Renato.A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Manaus (Seminf), inicia estudo técnico para a recuperação emergencial de área afetada por alagamentos no beco Padre Pinto, no bairro da Paz, zona Centro-Oeste. Nesta segunda-feira, 20/2, o secretário de Obras, Renato Junior, esteve no local e anunciou a intervenção na área.
“Nós vamos dar uma solução definitiva para esse problema, que sempre foi tratado de forma paliativa, foi um verdadeiro descaso com essas pessoas. Um grande estudo topográfico e um laudo técnico já foi iniciado e, em paralelo, as máquinas já começaram a atuar no desassoreamento do igarapé da Paz, não podemos esperar”, complementou Renato.
O secretário afirmou que a grande ação será realizada em conjunto com outros órgãos da prefeitura. “A área foi negligenciada pelas antigas gestões, mas está sendo priorizada pela administração do prefeito David Almeida, que determinou que façamos uma grande intervenção em parceria com a Defesa Civil, com o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), para garantir a segurança das famílias que residem aqui e que sofrem tanto com essa situação de risco”, salientou.
“Quando chove, eu nem durmo com medo, só quem vive aqui sabe o desespero que é. Moro aqui, porque não tenho para onde ir e meu sonho é um dia acabar esse tormento. Quando vi o secretário Renato aqui, meu coração se encheu de esperança, porque agora posso voltar a sonhar em um dia dormir com tranquilidade, já que agora vão realmente resolver o nosso problema”, disse a moradora.
A moradora Rosa Pereira, 64 anos, relatou que perdeu as contas dos prejuízos que já amargou ao ter sua casa invadida pelas águas do igarapé.
Texto – Valesca Martins / Seminf
— — —
Fotos – Márcio Melo / Seminf