Nesta segunda-feira, a atuação é no serviço de preparação da base, com alargamento da parte inferior do terreno, onde ainda há muita lama, abrindo caminho para garantir acesso das máquinas que levarão material até o talude (encosta). No local também serão realizados os serviços de desvio das águas acumuladas, também para facilitar o acesso das máquinas.A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), intensifica, nesta segunda-feira, 20/3, os trabalhos de contenção de erosão na rua Pinto D’Água, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste, onde 11 casas foram soterradas no dia 12/3, durante uma forte chuva. As equipes envolvidas na força-tarefa concluíram o estudo topográfico do terreno.
“Seguindo a determinação do prefeito David Almeida e do secretário de Obras Renato Junior, estamos atuando de forma célere para conter a erosão nessa, que é uma área de extremo risco. É um local de difícil acesso, por esse motivo o trabalho é realizado com cautela, para evitar novos deslizamentos, dependemos também de estudos específicos e de dias sem chuva para agilizar os serviços e evitar perda de materiais”, afirmou o engenheiro.
O período chuvoso dificulta alguns serviços no terreno, que é de grande instabilidade, como explica o engenheiro Tabajara Júnior.
Posteriormente, as equipes de engenharia também irão identificar se será utilizada a técnica de rapel para a realização dos trabalhos, como ocorreu no serviço de contenção da erosão no bairro São Raimundo, zona Oeste, já que, de forma semelhante, a encosta neste terreno na rua Pinto D’Água, no Jorge Teixeira, tem pelo menos 60 metros de altura, não sendo viável o acesso pela parte inferior, segundo as equipes de engenharia.
As equipes farão a limpeza no talude para a remoção da grande quantidade de lixo no local. Em seguida, será realizado um estudo de identificação da estrutura do solo, para que seja definido o tipo de material a ser utilizado na contenção da erosão. Com a preparação e o reforço da base do talude, serão iniciados os serviços de aterro.
Texto – Mariana Rocha / Seminf
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Foto – Márcio Melo / Seminf