Ao todo, 200 profissionais da ESF devem participar do curso de atualização, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher (Divsam). Além do Disa Sul, o Norte, também recebeu o treinamento, na última segunda-feira, 10/4. A formação vai alcançar, ainda, equipes dos Disas Leste, Oeste e Rural, ao longo das próximas semanas.Médicos e enfermeiros do Distrito de Saúde (Disa) Sul compuseram a segunda turma do curso de Atualização em Pré-Natal que a Prefeitura de Manaus está realizando nos meses de abril e maio. A atividade de formação, voltada às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), ocorreu nesta sexta-feira, 14/4, na sede do distrito, no bairro Adrianópolis.
“Quando atualizamos os profissionais para que eles saibam como acolher e detectar alguma alteração do pré-natal de forma precoce, para que sejam cumpridos todos os protocolos, baseados em evidência científica, nós conseguimos reduzir a mortalidade materna, fetal e neonatal. Além disso, podemos ofertar para a grávida um pré-natal amplo, inclusivo, com todos os direitos que ela tem”, destaca.
A chefe da Divsam, Lúcia Marques de Freitas, informa que a ação de educação em saúde busca atualizar médicos e enfermeiros que atuam no pré-natal, difundindo novos manuais e protocolos, além de conhecer suas necessidades e ouvir sugestões. O objetivo, informa a gestora, é a melhoria do serviço oferecido na rede municipal e a prevenção do óbito materno, fetal e neonatal.
O curso de atualização em pré-natal promovido pela Semsa abrange informação nas temáticas de “Fluxos do pré-natal”, “Interpretação de exames”, “Estratificação de risco”, “Manejo da SHEG (Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação), DMG (Diabetes Mellitus Gestacional) e ITU (Infecções do Trato Urinário)”, “Sífilis na gestação” e “Semiologia no Pré-Natal”.
Formação
“Quando uma gestação é estratificada como de alto risco, a grávida é encaminhada a um ambulatório de pré-natal de alto risco ou a um ponto na Rede com a densidade tecnológica que sua condição de risco requer. Tanto a estratificação do risco gestacional como o encaminhamento da gestante de alto risco a serviços de maior densidade tecnológica são realizados objetivando-se evitar desfechos desfavoráveis da gestação”, afirma.
A técnica da Divsam da Semsa, enfermeira obstetra Gerda Coêlho, é responsável pela temática da estratificação de risco no curso. Ela explica que essa classificação é importante para definir os pontos de atenção nas Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos quais a gestante será acompanhada.
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A técnica da Divsam ressalta que as pacientes seguem sendo monitoradas pelas equipes da rede municipal mesmo após encaminhadas ao ambulatório de alto risco ou ao serviço especializado. “Em qualquer dos casos, a Atenção Primária à Saúde, responsabilidade do município, mantém o acompanhamento compartilhado desta gestante com a Atenção Secundária (especializada)”.
Fotos – Guilherme Silva e Divulgação / Semsa
Texto – Jony Clay Borges / Semsa