No total, serão oito módulos para universitários que já atuam na rede municipal de ensino com alunos da educação infantil, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo do encontro é definir práticas educativas específicas para os estudantes da educação especial.Com o tema “Estratégias Pedagógicas Comportamentais para a Inclusão dos Educandos com Deficiência”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou o 1º Encontro Formativo (módulo 1) para os Estagiários de Apoio Escolar da modalidade Educação Especial. A programação foi realizada no auditório Luiz Geraldo Pontes Teixeira, da secretaria, na zona Centro-Sul, com total de 548 acadêmicos, a partir do 4º período, dos cursos de Pedagogia, Letras (Libras) e Educação Física, nas instituições de ensino superior.
“A divisão, por meio da gerência, oferece a formação para esse público, que são os mediadores. E isso faz parte do olhar diferenciado da secretária Dulce Almeida para com esse público. Essa atividade é essencial para o estagiário ter discernimento e ampliar os conhecimentos sobre o tema”, explicou.
Para a chefe da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), Inez Alcântara, a formação, realizada pela Rede Colaborativa de Formação Continuada Equipe Educação Especial (RCFC), é um suporte importante para qualificar o trabalho desenvolvido em sala de aula.
“Nós vamos ensinar nossos estagiários a lidar com o nosso público da acessibilidade, com os alunos, enfim, nós estamos abrindo todas as possibilidades aos nossos acadêmicos a realizarem essa função na escola. Nós precisamos abrir esse leque, multiplicar, para cada vez mais oferecermos inclusão e o exercício da cidadania aos nossos estudantes”, comentou.
Um dos formadores da equipe da DDPM, Cleutemberg Gama, afirmou que os estagiários tiveram um momento único, pois já realizam um trabalho com os alunos nas unidades de ensino. Agora, terão novas informações para aperfeiçoar as atividades pedagógicas.
“É de muita importância esses oitos módulos, pois, quando chegar na sala, vamos colocar em ação tudo o que foi dito e praticado na formação. Nós precisamos ter esse tipo de informação, porque vamos ter que nos adaptar às deficiências e às dificuldades do ensino. Temos que ter esse olhar perante os nossos alunos, para ajudar na aprendizagem e no desenvolvimento do social em sala de aula, além de apoiar o professor no que ele precisar”, citou.
Acadêmica do 5º período de Pedagogia, Sharon Morais trabalha na escola municipal Irmã Zenir, bairro Cidade Nova, zona Norte, que atende a 25 alunos especiais. Para ela, a formação só vai somar e qualificar os planos de aula.
Texto – Paulo Rogério/ Semed
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Fotos – Cleomir Santos/ Semed