A feira contou com comercialização de produtos diversos no anfiteatro do centro social, apresentações culturais e rodas de conversa, além da realização de um torneio de queimada com a participação da Liga Gay de Queimada do Amazonas.Em celebração ao Dia Internacional Contra a LGBTfobia, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta quarta-feira, 17/5, a 1ª Feira de Oportunidades LGBTI+, no Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.
“Esse é um momento em que a Prefeitura de Manaus reafirma seu compromisso em combater todas e quaisquer formas de violência, pois sabemos que uma das maneiras de se romper com um ciclo de violência é justamente dando autonomia a essas pessoas, o que só é possível possuindo um trabalho, uma renda própria. Organizar e participar de um evento como este é externar que os membros da comunidade LGBTI+ são muito mais do que estereótipos preconceituosos insistem em querer retratar, além de oportunizar uma melhor qualidade de vida a todos”, explicou.
De acordo com a gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Relativos à Livre Orientação Sexual da Subsecretaria de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos, Joyce Gomes, o evento marca um momento muito especial para toda a comunidade LGBTI+ manauara, além de destacar o papel da gestão municipal na proteção social desse público.
“É muito importante para nós, LGBTs e, principalmente, mulheres transsexuais, essa inserção no mercado de trabalho e essa visibilidade para os pequenos trabalhos que já fazemos. É muito gratificante poder mostrar para a população o que fazemos e mostrar quem somos”, concluiu.
Rafaela Prata e outras colegas voluntárias da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Amazonas (Assotram) participaram do evento vendendo bolos caseiros de diversos sabores a fim de arrecadar fundos para a organização. Para Rafaela, a visibilidade e o acolhimento oferecidos no espaço são essenciais na luta por uma sociedade melhor e mais inclusiva.
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Além das barracas de comércio, também estiveram presentes na feira, tendas do Centro de Referência dos Direitos da Mulher (CRDM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), atuando na distribuição de material informativo e orientações quanto a formas de prevenção e enfrentamento à violência baseada em gênero.
Fotos – Marcely Gomes / Semasc
Texto – Guilherme Araújo Pacheco / Semasc
Disponíveis em – https://we.tl/t-CAvCIXEW76.