A primeira etapa desse trabalho foi realizada, durante toda esta sexta-feira, na ciclovia da rua Rio Negro, via de acesso localizada entre as avenidas Ephigênio Salles e Governador José Lindoso, popularmente conhecida como “avenida das Torres”.A Prefeitura de Manaus iniciou, nesta sexta-feira, 5/5, o plantio de árvores como medida de compensação ambiental pelo corte das árvores que ocorreu na avenida Ephigênio Salles, zona Centro-Sul da capital. No total, foram plantadas 230 mudas de plantas nesta primeira etapa, segundo informou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
“Nós voluntariamente nos dispomos a fazer esse plantio numa quantidade bem acima do que é normalmente exigido pelos órgãos ambientais. As espécies, que estão sendo plantadas, foram previamente escolhidas pela nossa equipe, considerando o porte, a rede elétrica e o calçamento desta via. Destacamos ainda que as mudas têm um padrão mínimo de um metro e meio, além de estarem preparadas para o período conhecido como verão amazônico”, explicou Stroski.
Ainda nos próximos dias, a medida de compensação vai avançar e a Semmas realizará mais plantios nas proximidades de onde as árvores foram cortadas. Além disso, o trabalho irá se estender para a avenida Governador José Lindoso, de acordo com o secretário da Semmas, Antonio Stroski.
Em paralelo ao plantio, técnicos da Semmas já iniciaram o trabalho de catalogação de georreferenciamento das mudas, que foram plantadas nesta sexta-feira, por meio do uso de um aplicativo voltado para gerenciar as ações de arborização da cidade.
Aplicativo
O aplicativo, de uso exclusivo dos colaboradores da Semmas, foi desenvolvido em parceria com a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (Subti) da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef).
“Nós estamos fazendo a coleta de todos os dados das mudas que são plantadas e que foram plantadas em anos anteriores. O uso do aplicativo vai ajudar ainda no trabalho de compor o banco de dados do inventário de arborização de Manaus”, destacou o diretor de Arborização da Semmas, Deyvson Braga.
Após o plantio, o analista ambiental da Semmas vai coletar informações referentes aquela árvore já existente ou daquela muda que foi plantada. Durante a coleta, o analista vai inserir o nome, espécie, se é nativa ou exótica, bairro, zona e ano que foi plantada.
Como funciona?
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“Todas essas informações vão para um banco de dados que já é georreferenciado da arborização da cidade, onde é gerado um webmap. A partir desse levantamento de dados, com certeza vamos obter muitos resultados positivos nas ações de arborização”, concluiu o diretor do departamento de Geoprocessamento da Semmas, Cleber Damasceno.
Fotos – João Viana / Semcom
Texto – Keynes Breves / Semmas
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjACzXe