A iniciativa é desenvolvida, por meio de encontros e oficinas, com alunos do Ensino Fundamental I e II, das unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O principal objetivo é sensibilizar os envolvidos sobre a importância das questões ambientais, preservação da fauna e dos recursos hídricos, meio ambiente e cidadania, arborização e descarte correto de resíduos.Com a finalidade de compartilhar estratégias para despertar a importância de preservar o meio ambiente, a Prefeitura de Manaus realizou, nesta quarta-feira, 15/2, uma reunião para alinhar as ações do projeto “Oca Vai à Escola”. O encontro ocorreu no Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), no Manauara Shopping, zona Centro-Sul, e contou com a presença de representantes de órgãos do Executivo Estadual e de instituições, que desenvolvem ações voltadas à proteção ambiental.
“Estamos iniciando essa parceria em 2023 com 15 instituições, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, secretarias municipais e instituições que vão ao encontro da temática de educação ambiental. Então, a Semed une forças para de fato desenvolver a educação integral dos nossos estudantes. Vamos atender uma média de três mil alunos em dez escolas das sete DDZs”, explicou a educadora.
Segundo a coordenadora das Ocas do Conhecimento Ambiental da Semed, Érica Amorim, a parceria com demais grupos e instituições é positiva, a fim de trabalhar a educação ambiental não formal na rede municipal de ensino.
Parceiros
A previsão é que o projeto inicie na primeira semana de março e finalize no mês de novembro.
Para o diretor do Grupo Suçuarana, Haldene da Costa, o encontro foi proveitoso. O respectivo grupo é composto por voluntários da sociedade civil, voltado ao resgate em ambiente de selva e às questões socioambientais.
Entre as instituições que contribuem para o projeto estão: Secretarias Municipais de Saúde (Semsa) e de Limpeza Urbana (Semulsp); Instituto Soka Amazônia; Bombeiros Civis; Grupo Suçuarana; e Grupo Grito pela Vida.
Outro parceiro é o arqueólogo e pesquisador Nogueira Almeida, que possui experiência em arqueologia preventiva e educação patrimonial. Ele compartilhou conhecimentos para o programa, no sentido de promover novas informações aos estudantes.
“A expectativa para a ação é sempre a melhor possível, tendo em vista que é um trabalho de educação ambiental, no qual a gente visa o crescimento e a orientação para as crianças. Isso vai contribuir muito para a formação dos futuros cidadãos”, disse o diretor.
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“Esse projeto é pioneiro e desde o início fui convidado a levar o conhecimento arqueológico às escolas, diferente do que está presente na matriz curricular. Espero que em 2023 consigamos obter mais êxito”, declarou Almeida.
Fotos – Polly Freire / Semed
Texto – Andrew Ericles / Semed
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAsf16