O raio dessa ação é de 1 quilômetro a partir do local do deslizamento, com suporte e identificação de técnicos da Defesa Civil do município. A notificação é para retirada imediata do local, com interdição dos imóveis, em razão do risco de desabamento da edificação, diante do desbarrancamento e erosão na região atingida por fortes chuvas.A Prefeitura de Manaus concluiu os trabalhos em campo para notificar famílias na área de risco no entorno da rua Pingo d’Água, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste, onde 11 casas foram soterradas e oito pessoas foram vítimas fatais de um deslizamento ocorrido na madrugada do dia 12/3. Uma equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) passou a semana atuando na região, realizando um total de 125 interdições para que as famílias deixassem a área de risco.
O arquiteto frisou a importância de que as áreas de risco não sejam ocupadas, são regiões que não devem receber construções, até mesmo em razão da vulnerabilidade do solo, havendo possibilidade de sinistros e até mesmo fatalidades. “Principalmente no período chuvoso, pelo qual estamos passando. O volume de água é intenso em março e a área é desprovida de proteção, de cobertura vegetal, o que torna as edificações vulneráveis a erosões e instabilidades das encostas. Estamos na força-tarefa para amenizar e evitar outras ocorrências que possam vitimar mais famílias”, completou.
A força-tarefa da prefeitura realizou interdição do espaço para início de serviços de contenção e recuperação do barranco. “O Implurb integra a força-tarefa montada pela prefeitura e governo do Amazonas, de forma a dar suporte a todas as famílias envolvidas na fatalidade. Entra com a notificação dentro da leitura orientada pela Defesa Civil. Assim, as famílias são devidamente encaminhadas para a garantia de sua segurança e acolhimento”, comentou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.
Texto – Claudia do Valle / Implurb
— — —
Fotos – Divulgação/Implurb