A ação, realizada pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por meio do Comitê Multi-institucional de Enfrentamento à Violência Obstétrica, com o apoio da Semsa e de outros órgãos e instituições integrante do comitê, teve como proposta conscientizar o público acerca da saúde da mulher, com foco no combate à violência obstétrica e na redução da mortalidade materna.A Prefeitura de Manaus participou, na manhã desta sexta-feira, 26/5, de uma ação de saúde e conscientização em referência ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, celebrados no dia 28 de maio. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) ofertou serviços e orientações de saúde de forma gratuita para mulheres, gestantes e público em geral durante a programação, realizada no largo São Sebastião e no Centro Cultural Palácio da Justiça, no Centro, zona Sul.
“Uma das formas de redução de mortalidade materna é o combate à violência obstétrica, e a Semsa tem trabalhado fortemente com seus profissionais em orientações e ajustes de processos de trabalho para que isso não venha a ocorrer e que a grávida se sinta acolhida”, disse.
A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, Lúcia Freitas, esclareceu que a violência obstétrica pode ocorrer em qualquer momento, da gestação ao pós-parto, causada por qualquer profissional envolvido no atendimento à gestante. Ela enfatizou a importância da conscientização sobre o problema e destacou a atuação da prefeitura no combate à questão no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS).
Serviços de saúde
Para a defensora pública Suelen Paes, a conscientização das mulheres e do público em geral é um caminho para evitar a violência contra gestantes e puérperas. “Acreditamos que a melhor ferramenta de combate à violência obstétrica é levar a informação à gestante sobre seus direitos, sobre como ter um parto saudável. Importante que toda a sociedade se conscientize para apoiar também as mulheres”.
“A auriculoterapia é um tratamento feito no pavilhão auricular, a orelha, que atua sobre a ansiedade e dores musculares e articulares, enquanto a ioga trabalha com relaxamento e exercícios respiratórios, e traz muitos benefícios para as grávidas”, informa a fisioterapeuta e técnica da Gerência de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida da Semsa, Dalva Nascimento Coimbra.
No largo São Sebastião, das 8h às 12h, as equipes da Semsa ofertaram serviços de aplicação de vacinas, aferição de pressão, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites, e orientações sobre planejamento reprodutivo, além de práticas integrativas complementares já implementadas no Sistema Único de Saúde (SUS) e ofertadas pela Semsa, como auriculoterapia e ioga.
“Fui convidada pela minha enfermeira, que faz o meu acompanhamento pré-natal, para participar da palestra e estar conhecendo os meus direitos, saber o que evitar para não sofrer de violência obstétrica. Sou mãe de primeira viagem, então toda informação para mim é bem-vinda”, declarou.
No Palácio da Justiça, a programação iniciou às 10h, com uma roda de conversa sobre o combate à violência obstétrica e os direitos da mulher na assistência ao parto. A atividade contou com a participação de gestantes atendidas nas unidades da rede municipal, entre elas a costureira Patrícia Reinaldo Magalhães.
Texto – Jony Clay Borges / Semsa
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Fotos – Grazi Praia / Semsa