A obra compõe o segundo volume do projeto “Coalizão Democrática”, organizado por Sérgio Bairon, da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com Renan Albuquerque, que atua como pesquisador do Núcleo Diversitas/USP e atualmente realiza pós-doutoramento na Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP).
O professor e pesquisador Emir Sader, reconhecido pensador brasileiro e docente na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é o primeiro autor do livro O Bolsonarismo pós-2022 e a grande tarefa de reconstrução da democracia. Ele divide a coautoria com o professor Renan Albuquerque, da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
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O livro tem distribuição gratuita e também traz a participação da professora permanente e decana do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Edna Hogemann, além do professor aposentado pela PUC-SP e colaborador do Instituto Cultiva, Luís Carlos Petry. O divulgador científico Silvio Santana, do canal de You Tube Olhar Inquieto também assina em conjunto o livro, que é editado pela Alexa Cultural e a Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA).
Sobre o projeto e o livro recém-lançado
Na época, a discussão entre participantes tentou compreender a ascensão do bolsonarismo, sua sanha militar e pensar no que fazer para evitar que o fascismo avançasse no país. Foram avaliadas estratégias para se confrontar atos criminosos, de viés supremacista, que se davam a partir de um ambiente hostil e de apreensão.
O mote da discussão na primeira edição dos debates do projeto “Coalização Democrática”, ação entre Ufam e USP, ocorrida em outubro de 2021, trouxe como tema os ataques às instituições fundadas para garantir a democracia brasileira e o próprio sistema político do país. Naquele momento, aconteciam grandes manifestações pró-golpe no Brasil que davam dimensão da ousadia ofensiva da extrema direita. Primeiro veio o 7 de Setembro de 2021. Depois, o 15 de Novembro do mesmo ano. Foram tais as duas datas decisivas para a estabilidade da nação.
Desde então, 12 meses se passaram e revezes sofridos por protagonistas da centro-esquerda e progressistas foram observados. Nos diálogos que originaram o livro O Bolsonarismo pós-2022 e a grande tarefa de reconstrução da democracia, foi meta investigar em que medida é possível construir linhas de raciocínio para se projetar uma nova nação a partir de experiências críticas do presente e das eleições vitoriosas de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.