O grupo, que está em Manaus desde a última segunda-feira, 29/5, para avaliar o desempenho dos agentes que atuam na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), acompanhou o trabalho casa a casa realizado pelos agentes de saúde na comunidade Livramento, que fica na zona rural de Manaus.O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes Comunitários de Endemias (ACEs), da Prefeitura de Manaus, tem um impacto muito positivo para a promoção da saúde nas comunidades rurais e ribeirinhas da capital. A análise foi feita pela equipe de técnicos e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que em colaboração com o Ministério da Saúde, desenvolve o Programa Saúde com Agente (PSA) em todo o Brasil.
O subsecretário Djalma Coelho explicou que os cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, que são a base do programa, e em Manaus são coordenados pela Semsa, por meio da Esap, são o diferencial positivo para a qualificação desses trabalhadores dentro do PSA.
Nesta terça-feira pela manhã, 30/5, o subsecretário de Gestão da Saúde da Semsa, Djalma Coelho; a diretora da Escola de Saúde Pública de Manaus, Karina Cerquinho; a responsável pelas ações de Atenção à saúde da Esap, Amanda Lins; e demais integrantes da gestão local do PSA, se uniram com os representantes da UFRGS para alinhar e fortalecer as ações do programa.
A responsável pelas ações de atenção à saúde da Esap, Amanda Lins, explicou que a formação contempla 28 disciplinas distribuídas em conteúdos que abordam a educação e promoção da saúde, vigilância, prevenção das doenças, territorialização, ética no trabalho e atuação de equipes multiprofissionais.
“Os agentes comunitários são estratégicos para o bom funcionamento da atenção primária, porque são os olhos das equipes de saúde no território. Uma vez que são bem capacitados e qualificados, podemos cumprir de forma satisfatória o princípio da equidade no SUS, melhorando os nossos indicadores de saúde”, acentuou.
“É uma formação que valoriza a experiência das equipes de saúde que atuam nas unidades fluviais e rurais, um trabalho desafiador, mas também muito gratificante. Ao participarem do curso os agentes qualificam ainda mais seu trabalho”, acentuou.
Amanda disse ainda que o formato dos cursos é hibrido, com atividades na modalidade de Ensino a Distância em ambiente virtual de aprendizagem criado pela UFRGS, e presenciais, com orientação de 18 preceptores. Os alunos têm acesso a conteúdos teóricos e a prática é realizada de modo presencial com os preceptores.
“A proposta é capacitar esses profissionais que já trabalham e aqueles que estão chegando. É uma iniciativa que vem dando ótimos resultados. Ontem, visitamos as comunidades rurais aqui em Manaus e a experiência foi encantadora. Pudemos ver o impacto do programa e a importância de formar esse profissional que faz o vínculo com a comunidade e é responsável por gerar resultados que são gratificantes”, pontuou.
Além do Ministério da Saúde e da UFRGS, o PSA conta com a cooperação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com o objetivo de qualificar mais de 1.200 no Brasil entre agentes comunitários de saúde e agentes comunitários de endemias. Os cursos de qualificação acontecem desde o ano passado em todo o território nacional com abordagens e metodologias voltadas para a realidade de cada território, segundo o Coordenador de Tutoria do PSA, Matheus Neves.
Texto – Tânia Brandão / Semsa
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Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAFVLg
Fotos – Graziela Praia / Semsa