Os colaboradores da autarquia receberam treinamento para atuarem na aplicação e edição das Unidades de Interesse Histórico do Município de Manaus, com apoio da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef). O treinamento faz parte das ações da Gerência de Informação e Geoprocessamento (GIG) do instituto, atuando dentro do ambiente geocolaborativo do próprio sistema.Ampliando a qualidade de acesso a informações urbanas da capital e para melhorar a performance no licenciamento urbano, servidores da Prefeitura de Manaus, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e da Gerência de Patrimônio Histórico (GPH) participaram de uma capacitação nesta terça-feira, 21/3, sobre dados da plataforma ArcGIS.
Com acesso ao sistema e plataforma tecnológicas, os colaboradores do GPH conseguem ter meios de indicar, localizar e abrir informações que possam ser mecanismos de futuras ações de preservação, conservação ou até a reabilitação de imóveis e bens.
“O patrimônio tem um caráter prático e temos um produto tecnológico para concentrar informações e potencialidades, reunindo numa única plataforma os bens tombados, registrados em nível federal, estadual e municipal, principalmente. E o trabalho de georreferenciamento destes bens facilita a identificação equitativa, além de promover a integração das pastas, secretarias e até outros órgãos, conforme as cooperações técnicas e a gestão pública”, explicou a gerente do GPH, arquiteta e urbanista Melissa Toledo.
Também faz parte do trabalho tornar disponível ao público, futuramente, dados gerados em mapas e camadas do sistema de geoprocessamento que também compõe o Plano Diretor e são referências para o sistema de licenciamento urbano. É o caso das informações geográficas (GIS) e mapeadas homologadas, incluindo corredores urbanos, eixos de atividades, setores e subsetores, zona de transição e zona urbana. O acesso será feito pelo site do Implurb (implurb.manaus.am.gov.br).
Informação pública
“A tecnologia e as ferramentas disponíveis ajudam a gestão pública a ser mais eficiente. Ter conhecimento do espaço geográfico é fundamental para tomada de decisões, gerando mapas mais precisos, temáticos e relatórios. E essas informações podem ser acessadas pelo público para que profissionais, inclusive, no licenciamento e aprovação de projetos, tenham dados mais precisos sobre uso de solo, mapas urbanos atualizados e suas camadas”, comentou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.
Atuam neste trabalho técnicos, arquitetos, engenheiros e profissionais da Diretoria de Planejamento Urbano (DPLA), Gerência de Mobilidade Urbana (GMU), Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), Diretoria de Operações (Diop), Divisão de Aprovação de Projetos (Diap), da Gerência de Parcelamento do Solo (GPS) e GIG.
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O banco de dados no ArcGIS permite um melhor desempenho em relação ao trabalho dos setores técnicos e nas ações integradas de planejamento, desenvolvimento de projetos e fiscalização de forma mais adequada e sustentável para a cidade e para as demandas da população.
Fotos – Aguilar Abecassis / Semcom
Texto – Claudia do Valle / Implurb
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAwCBh