Para se falar de livro universitário acessível é preciso refletir sobre ciência aberta e os mecanismos de abertura e restrição do conhecimento produzido e refletir sobre produtos e serviços disponíveis para promover maior retorno de benefícios para a sociedade.
A Associação Brasileira das Editoras Universitárias tem discutido como temática para o ‘5º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica/35ª Reunião Anual em 2023: Ciência aberta, acessos e acessibilidades’, aspecto que está sendo desenvolvido na ABEU desde 2015.
O evento está sendo realizado na Universidade Federal de Lavras (Ufla), sob a coordenação da Editora da Universidade.
Paralelamente a essa abordagem ampla do acesso ao livro cabe especificamente salientar que a falta de disponibilização de livros em formato acessível pelas editoras universitárias as coloca em situação jurídica frágil frente à legislação vigente. Cabe considerar a responsabilidade das editoras frente ao Decreto nº 10.882, de 3 de dezembro de 2021, que regulamenta o Tratado de Marraqueche, que visa facilitar o acesso a livros, revistas e outros materiais em formatos acessíveis voltados para pessoas cegas, com deficiência visual, com dificuldade de percepção ou de leitura ou com deficiência física que torne impossível sustentar ou manipular um livro.
A universidade Federal do Amazonas se faz presente por meio da presença do diretor da Edua, professor Sérgio Freire, que também é diretor da regional norte da ABEU. O evento se encerra na quinta-feira, 11.