“As pessoas precisam de moradia, precisam de um lugar digno. Eles moram na beira de igarapés e área de risco porque não têm pra onde ir. É preciso fazer um trabalho sério. Fez o cadastro das pessoas, tem uma moradia, o poder público não pode mais deixar voltar também pro mesmo lugar”, enfatizou o vereador.
Durante pronunciamento nesta segunda-feira (03/04), o vereador Sassá da Construção Civil (PT), saiu em defesa de moradores que vivem em áreas de risco, mas também enfatizou que é necessário que o poder público seja mais eficaz no combate às invasões de terra em Manaus.
O vereador chegou a mostrar uma reportagem do jornal Estadão de setembro do ano passado com a seguinte manchete: Bolsonaro corta 95% das verbas do Casa Verde Amarela para 2023. A reportagem em questão, trazia os dados que mostravam que o governo anterior teria diminuído o orçamento para construção de moradias populares de um montante de R$ 1,2 bilhões em 2022 para apenas R$ 82,3 milhões em 2023.
O parlamentar mostrou as fotos da visita que fez aos moradores de uma área de risco e de alagação no bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus, para mostrar o problema que afeta milhares de famílias, a falta de moradia digna.
“Tem algumas invasões aqui em Manaus que o poder público já pode intervir ou ela vai crescer, crescer e quando chegar a época da campanha vai aparecer um monte de padrinho e a invasão tá lá”, concluiu.
Segundo Sassá, agora, os governos municipal, estadual e federal estão unindo forças para construção de conjuntos habitacionais populares em Manaus. Mas para o parlamentar, é necessário, ao mesmo tempo que se retiram as famílias dos locais impróprios para habitação, que se tenha uma política eficaz no combate à indústria das invasões, caso contrário o problema das moradias em áreas de risco persistirá.