A vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) utilizou a tribuna para falar sobre a lei estadual que trata sobre o sistema de cotas da UEA, que destina 80% das vagas da unidade para estudantes amazonenses. Recentemente a lei foi anulada pelo Superior Tribunal Federal (STF), que considera a medida inconstitucional.
Durante o Grande Expediente desta terça-feira (09/05), 10 vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) utilizaram a tribuna do plenário Adriano Jorge para explanar assuntos de interesse da sociedade. Entre as questões levantadas pelos vereadores está o sistema de cotas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a segurança nas escolas.
“Eu acho que a gente te que lutar contra essa decisão porque é uma injustiça. A UEA foi criada no sistema de cotas, para que nós pudéssemos dar acesso aos estudantes do interior, que vem para capital, que querem fazer o seu curso de medicina, para muitos deles é um sonho, e não tem como realizar esse sonho se não for através dessa cota”, destacou a vereadora.
A parlamentar afirmou que este sistema garante que, principalmente, o estudante do interior do Amazonas, tenha a chance de ingressar em uma universidade.
Em seu discurso, Carpê relembrou a existência de uma lei federal que determina a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas do país, além de afirmar que vai tomar providências em relação ao assunto.
O vereador Capitão Carpê (Republicanos) levou à tribuna a questão da segurança nas escolas, destacando o recente fato ocorrido em uma escola municipal localizada no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus, em que um aluno desfere golpes em uma colega de classe com uma caneta durante a apresentação de um trabalho escolar.
“Amanhã estarei entrando com um requerimento pedindo informações se existe alguma escola na cidade de Manaus que tenha psicólogo ou assistente social e se a prefeitura de alguma forma está tentando trabalhar aplicando a Lei 13.935”, disse.