O vereador William Alemão (Cidadania) levou à tribuna a falta de transporte coletivo na região do bairro Tarumã, na zona oeste, onde estão localizados alguns balneários. De acordo com a denúncia do parlamentar, os trabalhadores daquela região não têm acesso ao transporte público em horários de pico.No Grande Expediente desta terça-feira (06/06), os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) utilizaram a tribuna do plenário Adriano Jorge para abordar temas como a falta de infraestrutura e ônibus do transporte coletivo em bairros da capital, além de dar destaque ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho.
Outra denúncia, desta vez feita pelo vereador Rodrigo Guedes (Podemos), trata sobre a falta de infraestrutura na rua Ataulfo de Paiva, no bairro Colônia Santo Antônio, na zona norte de Manaus. O parlamentar apresentou um vídeo, que foi compartilhado em redes sociais, onde mostra duas pessoas na rua parcialmente alagada.
“Qualquer um dos senhores, que quiserem passar na entrada da Marina, às 6 da manhã, às 6h30, às 7 (da manhã), às 7h30, até às 9 da manhã, vocês vão ver um exército de trabalhadores ali esperando o ônibus, porque não tem. Aí ficam (os trabalhadores) esperando carona para poder ir trabalhar, porque senão eles precisam caminhar de 4 a 6 quilômetros para chegar ao seu destino”, disse Alemão.
Dia Mundial do Meio Ambiente – O vereador Lissandro Breval (Avante) usou a tribuna para dar destaque ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado na segunda-feira (05/06). O parlamentar falou das ações que são feitas na CMM, como a coleta seletiva e o reutilização de papéis, mas chamou atenção para o fato de que a preservação ambiental tem que ser incentivada.
“Como a gente pode ver ali pelas imagens, intransitável (a rua). É uma rua que dá acesso a toda a Colônia Santo Antônio, e os moradores continuam ali totalmente isolados, quando chove”, afirmou o vereador.
“Cabe a toda sociedade unir forças para que tenhamos dias melhores. Vivemos em uma cidade, na Amazônia, e grande parte do seu lixo não tem destinação. Nós temos aí um lixão com sérios problemas, e o lixo precisa ser tratado como política pública”, destacou Breval.