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O período de proibição de plantio e manutenção das plantas de soja vivas, no Amazonas, encerra na terça-feira (10/09)
FOTOS: Divulgação/MapaAtendendo o calendário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) alerta os agricultores do Amazonas sobre o prazo final do vazio sanitário da soja, nesta terça-feira (10/09). Iniciado, no estado, no dia 10 de junho, o período corresponde à época do ano em que os produtores ficam proibidos de plantar ou manter plantas de soja vivas em qualquer fase de desenvolvimento.
A estratégia de manejo tem como objetivo fazer o controle do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença Ferrugem Asiática, uma das mais severas a atingir a cultura da soja, e passível de ocorrer em qualquer estágio da planta. Esta praga quarentenária, ainda ausente no Amazonas, segue sendo monitorada pela Adaf e pelo Mapa.
A Adaf reforça que para garantir a produtividade, os produtores precisam seguir o período do vazio sanitário de forma rigorosa. Isso porque a ferrugem asiática provoca a desfolha precoce e impede o desenvolvimento completo dos grãos.
O descumprimento do vazio sanitário é passível de penalidades administrativas, como a interdição da propriedade, multa e destruição do material, bem como a responsabilização criminal do dono da propriedade, conforme o artigo nº 259, do Código Penal Brasileiro.
A pena na esfera criminal por difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou animais de utilidade econômica, é de reclusão, de dois a cinco anos, e multa. No caso de culpa, a punição é de detenção, de um a seis meses, ou multa.
A Ouvidoria da Adaf é o canal direto para que a população denuncie o descumprimento do vazio sanitário da soja. Para denunciar basta entrar em contato pelo telefone (92) 99380-9174 ou pelo e-mail [email protected].