Fotos: Arquivo/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Há 23 minutos
A companhia revolucionou a dança contemporânea, abordando temáticas sobre a preservação da Amazônia e a igualdade entre os povos
O elenco amazonense vai encenar os espetáculos “Rios Voadores”, de Rosa Antuña; “TA – Sobre ser grande”, de Mário Nascimento e “Caput – Art 5”, de Jorge Garcia, os quais foram selecionados no Edital Programa de Ocupação Caixa Cultural 2023/2024.
Aos 25 anos de atuação, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) acumula premiações, se destacando no cenário da dança contemporânea em palcos no Brasil e no exterior. A companhia estatal inicia nova turnê, nesta quinta-feira (15/02), passando pelas cidades de Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Curitiba (PR).
Fotos: Arquivo/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Para o diretor artístico do CDA, Mário Nascimento, a seleção das montagens reflete a importância da mensagem transmitida pela companhia, no sentido de abordar pautas em cena, que vão além da cultura do estado, revelando as potencialidades do Amazonas.
“O CDA é muito importante porque fala sobre nós, não de maneira estereotipada. O Norte é um polo cultural, temos o Teatro Amazonas, um dos teatros mais bonitos do mundo, temos o Festival de Ópera, de Jazz, o Festival Folclórico de Parintins, enfim, com a floresta, com os povos originários, existe uma vida fervilhante na capital”, acrescenta o diretor.
“São vários prêmios conquistados pelo CDA nesses 25 anos, que refletem não só a excelência com foco no trabalho artístico, mas sim de cunho social, de difusão da cultura amazonense, de cunho político que procuro trazer a temática que envolve a Amazônia, a cultura dos povos originários, que são os legítimos protetores da floresta”, afirma Mário Nascimento.
Fotos: Arquivo/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ainda de acordo com Mário Nascimento, a musicalidade latente do Amazonas é uma característica singular da companhia. “Considero o corpo de dança, verdadeiramente contemporâneo. Os bailarinos têm uma maneira de dançar e encontram muita facilidade, por conta da musicalidade, do folclore que traz um movimento autêntico. Temos um elenco poderoso”, revela o diretor, que há quatro anos assumiu a gestão do corpo artístico, trazendo na bagagem trabalhos em grandes companhias nacionais e internacionais.
Um exemplo da versatilidade dos bailarinos do CDA, pode ser confirmado com a performance apoteótica de Cléia Santos, na comissão de frente da Acadêmicos do Salgueiro, no Carnaval do Rio de Janeiro. Ocupando posição de destaque, a bailarina amazonense representou os povos Yanomami. Ainda em êxtase da apresentação, ela reconhece a importância do corpo artístico. “Fazer parte do CDA é um prazer, é um privilégio. Enquanto bailarina, dançar com artistas que estão até hoje e que assisti lá no primeiro espetáculo é de uma grandiosidade muito forte. O CDA tem influência na minha trajetória desde os princípios. Quando pude assisti-los no palco do Teatro Amazonas, comecei, de fato, a querer seguir carreira de bailarina”, revela Cléia.
DNA amazônico
Para o titular da pasta, Marcos Apolo Muniz, o CDA é um espaço de valorização da arte e fomento profissional. “O Amazonas é um dos poucos estados que concentra sete corpos artísticos de diferentes segmentos, da música, canto e dança. Esse conjunto encorpado de artistas talentosos, que recebe o incentivo do governo, é o resultado de um trabalho prioritário de atenção às artes e de difusão da cultura”, finaliza o secretário.
O Corpo de Dança do Amazonas é um dos sete corpos artísticos do Governo do Estado, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. São 24 bailarinos, sendo 95% do elenco formado por amazonenses.
Caixa Cultural FortalezaRios Voadores15 e 16/02, às 20h
Agenda Ocupação Caixa Cultural
Caixa Cultural BrasíliaRios Voadores23/02, às 20h
TA – Sobre ser grande17/02, às 20h18/02, às 19h
Caixa Cultural CuritibaRios Voadores29/02 e 01/03, às 20h
TA – Sobre ser grande24/02, às 20h25/02, às 10h
Caput – Art. 502/03, às 20h03/03, às 19h