“O que uniu o grupo contra o prefeito David Almeida foi realmente a insatisfação por não termos os nossos requerimentos atendidos, de não sermos respeitados como parlamentares. Isso nos uniu”, afirmou.Em entrevista ao programa Band News Amazônia 1ª edição, com apresentação de Rafael Campos, Dhyene Brissow e Paula Litaiff, na manhã desta terça-feira (20/02), a vereadora Thaysa Lippy (PP) falou sobre sua insatisfação com a atual gestão municipal por não ter seus requerimentos atendidos e projetos vetados.
“Eu acabei de saber que vai entrar na pauta o veto de um projeto meu que é plenamente constitucional. Eu sou advogada, tenho o maior cuidado para fazer meus projetos para justamente não perder tempo. Nós temos uma equipe que faz todo o estudo antes e o veto que chegou tem uma justificativa ridícula, e a gente sabe que é um veto político”, explicou.
A vereadora relembrou que teve o Projeto de Lei nº 429/2022, que obrigava o ensino sobre a Constituição Federal e direitos humanos nas escolas da REDE pública municipal, vetado pelo prefeito de Manaus.
“Isso foi notícia nacional e o mínimo é dar esclarecimento a respeito dessa viagem, que é no mínimo imoral”, disse.
Viagem – Ainda na entrevista, a vereadora afirmou ter ficado indignada com a viagem de David Almeida ao Caribe, em um jatinho de luxo, com um empresário que tem contrato ativo com a Prefeitura de Manaus.
“Tinha três vereadores ausentes que teriam outro compromisso que foi justamente a questão do partido do UNIÃO Brasil. Não houve uma conversa e numa falha a gente acabou não aprovando esse requerimento que é importantíssimo”.
Sobre os requerimentos que foram derrubados na última segunda-feira, referentes aos esclarecimentos da viagem do prefeito, Thaysa Lippy disse que o grupo de oposição não conversou e alguns colegas também estavam ausentes por motivos partidários.
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