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Sete agricultores familiares do município são assistidos com orientações técnicas, intercâmbio de conhecimentos e apoio à organização
FOTOS: Divulgação/IdamTrabalho em equipe e intercâmbio de conhecimentos têm possibilitado a implantação da produção cafeeira em São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros da capital). As atividades e orientações técnicas são desenvolvidas, no município, pela Unidade Local (Unloc) do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), onde sete agricultores familiares são assistidos pelo Projeto Prioritário do Café.
Juntos, os agricultores familiares somam cinco hectares de área plantada, com espaçamento 3×1 entre plantas e 18 clones de Robustas Amazônico plantados em cada propriedade. Antes de iniciar na produção cafeeira, essas famílias tinham como principal fonte de renda os derivados da mandioca.
“Inserimos os agricultores no nosso Projeto Prioritário do Café e iniciamos as atividades nas propriedades há cerca de dois anos e meio. Neste ano, tivemos a primeira colheita e a estimativa, em média, para as propriedades com 0,5 foi de oito sacas de café”, informou a gerente da Unloc, Kerolly Lopes, ao acrescentar que o desempenho só não foi melhor por conta da estiagem.
Um fator importante para o sucesso da empreitada no município é a união do grupo. Os agricultores se reúnem para fazer as atividades nas propriedades uns dos outros, além de participarem de intercâmbios no município de Silves para compartilharem conhecimentos com agricultores da Associação Solidariedade Amazonas (ASA). O grupo conta, ainda, como uma Unidade Demonstrativa do Café.
Organização e metas
Além disso, os agricultores receberam apoio da Gerência de Apoio à Organização de Produtores (Georp) do Idam, que realizou cursos e capacitações para a elaboração do estatuto da Associação do Café. Atualmente, a associação é assistida para elaboração do CNPJ.
FOTOS: Divulgação/IdamA estiagem deste ano afetou a produção devido à falta de irrigação das plantas, mas não desanimou os cafeicultores, que buscam medidas alternativas para melhorar as lavouras nos próximos anos, pontuou a gerente. “Apesar dos obstáculos enfrentados, o grupo segue forte e persistente no cultivo do café”, reforçou.