Há 40 minutos
A equipe médica utilizou a técnica de enucleação prostática a laser, considerada uma das inovações mais promissoras da Medicina moderna
FOTO: Divulgação/FHAJ
A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), realizou 12 cirurgias com o uso, pela primeira vez na rede pública de saúde do Amazonas, da técnica de enucleção prostática a laser. A tecnologia é considerada uma das mais promissoras da Medicina moderna, por ser um procedimento minimamente invasivo, destinado a pacientes que tratam próstata aumentada, condição comum em homens mais velhos.
As cirurgias com o uso da técnica foram realizadas em três dias, começando no sábado (10/08) e finalizando nesta segunda-feira (12/08). De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o Governo do Amazonas reafirma, dessa forma, seu compromisso com a saúde da população, utilizando novas tecnologias para proporcionar um tratamento eficaz ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O diretor-presidente da FHAJ, Ayllon Menezes, destacou que o primeiro paciente a ser atendido foi um homem de 80 anos, que é acompanhado pela equipe médica. A nova técnica cirúrgica é uma alternativa segura e eficaz em comparação com os métodos tradicionais, disse ele.
“Ao contrário das cirurgias tradicionais, que muitas vezes envolvem cortes no abdômen ou na uretra, essa técnica minimamente invasiva não requer incisões externas. O laser é guiado por um endoscópio, um tubo flexível com uma câmera, que é inserido pela uretra até a próstata”, explicou.
O médico urologista Italo Cortez, da equipe da unidade, ressaltou a segurança e os benefícios do procedimento ao paciente. “São muitos os benefícios, incluindo uma recuperação mais rápida, menor perda de sangue e resultados duradouros. Isso faz com que a enucleação prostática a laser seja uma alternativa eficiente às cirurgias já realizadas”, afirmou.
FOTOS: Divulgação/FHAJO médico urologista Thiago Sato, da empresa H2R, especializada em procedimentos voltados para a urologia e ginecologia, participou dos procedimentos cirúrgicos, dando apoio, e também ministrou um curso sobre novas tecnologia para os profissionais da unidade. “O paciente que se submete a esse procedimento, provavelmente, não precisará passar por outra cirurgia no futuro, pois é definitivo”, afirmou.