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Os números foram apresentados em entrevista de balanço concedida nesta quinta-feira
O governador do Amazonas, Wilson Lima, ressaltou, durante entrevista nesta quinta-feira (26/12), as principais ações realizadas na área da saúde. O destaque foi a implantação, em dezembro, do Complexo Hospitalar Sul, composto pelo Hospital e pronto-socorro (HPS) 28 de Agosto e Instituto da Mulher Dona Lindu. Segundo ele, a nova gestão já resultou, em menos de um mês, no aumento de 80% no número de cirurgias realizadas no HPS 28 de Agosto.
“No 28 de Agosto, em média, eram realizadas 15 cirurgias por dia. Hoje, a média é 27”, afirmou o governador, que completou: “O paciente que chega com uma urgência, é operado em até 24 horas. Aqueles procedimentos cirúrgicos que não são de urgência, o paciente é operado em até uma semana. Antes, ficava de 30 a 45 dias esperando um procedimento como esse”.
Além da implantação do Complexo Hospitalar Sul, o governador ressaltou a ampliação de leitos no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, que saltou de 35, em 2018, para 362 este ano. Também citou os transplantes de rins na unidade, que antes eram realizados apenas com doadores vivos e que, a partir deste ano, começaram a ser realizados com doadores falecidos, um marco na história da saúde do estado. Ao todo, em 2024, já foram realizados 92 transplantes.
“Para o ano que vem estamos trabalhando para iniciar os transplantes de fígado. Na área da saúde, nós modernizamos alguns sistemas. Nenhum processo tramita mais de forma física. Em parceria com o Google Brasil, estamos fazendo uma limpeza na fila do sistema de regulação e vamos migrar para outro sistema”, adiantou o governador. Wilson Lima reafirmou que a saúde dos amazonenses é uma das prioridades do governo.
“Nós temos algumas prioridades para 2025 e, dentre elas, está a questão da saúde. Estamos muito empenhados e, inclusive, fazendo a contratação de um sistema de telemedicina, para permitir que o amazonense, em qualquer canto do estado, tenha médico à sua disposição”, afirmou.
Fotos: Diego Peres e Mauro Neto/ SECOM
