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Protocolo de intenções será assinado junto às instituições de pesquisas, universidades e institutos em âmbito estadual, nacional e internacional
Foto: Roberto Carlos /Secom
O governador Wilson Lima instituiu, nesta sexta-feira (05/07), o Comitê Técnico-Científico para assessorar o Comitê de Enfrentamento sobre o tema Mudanças Climáticas Extremas em razão do severo período de vazante que afeta o Amazonas. O trabalho será coordenado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e vai contar com a participação de cientistas de órgãos do governo, universidades e instituições de pesquisas que atuam na área de fenômenos climáticos.
Conforme a Fapeam, um protocolo de intenções será assinado junto às instituições de pesquisas. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa realizada na sede do Governo do Estado, zona oeste de Manaus, onde o governador instituiu o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e decretou situação de emergência em 20 municípios que enfrentam problemas com a seca. Ele assinou, também, um decreto de situação de Emergência Ambiental em 22 cidades do sul do estado e Região Metropolitana de Manaus.
“O comitê vai nos entregar informações, relatórios, artigos e pareceres para nortear as decisões que serão tomadas em nosso comitê de enfrentamento nesse momento de seca e também em relação às mudanças climáticas. Será um comitê de orientação para que possamos ter o suporte da ciência para dar maior segurança na tomada de decisão”, disse o governador Wilson Lima.
Foto: Roberto Carlos /Secom
O Comitê Técnico-Científico será composto por 10 especialistas titulares, e os respectivos suplentes, em temas específicos relacionados às Mudanças Climáticas Extremas: Recursos Hídricos e Energéticos; Saúde Pública; Educação Ambiental; Ações Degradantes; Impacto Econômico; Prevenção, Mitigação e Adaptação; Segurança Social e Alimentar; Transporte; Florestas e Clima; Impactos de Pesquisas Aplicadas e Tecnológicas.
Entre as atribuições estão, manter banco de dados atualizado, apresentar estudos e pareceres opinativos sobre estratégias de prevenção, mitigação e adaptação às problemáticas estudadas e suas consequências, fomentar estudos por missão e propor campanhas de sensibilização são algumas das competências do Comitê Científico.
“Temos um conjunto de pesquisas já concluídas, fomentadas pelo Governo do Estado, que podem ajudar na tomada de decisão das políticas públicas, sobretudo, em situação emergencial. Esse comitê vai contar com a participação de especialistas dos vários órgãos do Estado de Amazonas, assim como também vamos fazer parcerias com as instituições de pesquisa e com as universidades, em âmbito estadual, nacional e internacional”, explicou a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales.
Conforme Márcia Perales, nesta etapa inicial o Comitê está em fase de organização e composição. “Estamos fazendo análise para trabalhar com pessoas que conheçam essas áreas, não só diretamente mudanças climáticas, mas com os temas correlatos para que possam somar e dar essa contribuição através da ciência, tecnologia e inovação”.
Foto: Antônio Lima /Secom
Apoio
O Comitê Técnico-Científico tem o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS); e das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); do Meio Ambiente (Sema); da Fazenda (Sefaz); de Educação e Desporto Escolar; de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb); de Energia, Mineração e Gás (Semig); de Saúde (SES); de Comunicação (Secom); de Produção Rural (Sepror); de Assistência Social (SEAS); de Infraestrutura (Seinfra); de Estado das Cidades e Territórios (SECT); Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH); Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam); Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE); Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam); Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBMAM) e Defesa Civil do Estado do Amazonas.
Assim como vai contar com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Instituto Federal do Amazonas (Ifam); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).