Foto: Marfran Vieira/IdamNesta terça-feira (09/01), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) recebeu 300 mudas de guaraná, que serão cultivadas na Unidade Demonstrativa (UD) do Guaraná em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). As mudas foram recebidas por técnicos do instituto no Porto de Manaus e, em seguida, encaminhadas à cidade onde o projeto está em fase final de implantação.
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As cultivares vieram de Maués e foram encaminhadas a Manacapuru, onde está sendo implantada uma unidade demonstrativa do fruto
“Essa será a primeira UD de Guaraná da região do Baixo Solimões e que servirá de referência para todos os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM). No local, serão aplicados métodos utilizados na produção do guaraná de forma eficaz e com três espaçamentos diferentes, sendo eles 4×2, 4×1 e 3×2, que vão otimizar a cultura do fruto no entorno”, pontuou a engenheira agrônoma.
Das 300 mudas vindas diretamente de Maués (distante 27 quilômetros da capital), 150 são das cultivares BRS Amazonas e 150 BRS Maués. De acordo com a engenheira agrônoma do Idam, Ana Cecília Lobato, os tipos têm genética favorecida para a região, com produtividade média de 0,97 a uma tonelada por hectare de guaraná. Ela destacou, ainda, que a UD deve impulsionar a produção do fruto em Manacapuru.
Unidade Demonstrativa
Ainda de acordo com Ana Cecília, as mudas devem começar a ser cultivadas na UD a partir da segunda quinzena de janeiro e a expectativa é de que a colheita do fruto ocorra a partir de 2026. O projeto será executado no sítio Novo Canaã, no ramal do Acajatuba, em uma área de 0,30 hectares de terra firme. A UD deve beneficiar, de início, 25 famílias atuantes na cultura.
O projeto está sob coordenação do gerente da Gecam, Pedro Chaves.
A UD do Guaraná em Manacapuru é uma iniciativa do Idam, por meio de atuações da unidade local (UnLoc) do instituto no município, da Gerência de apoio à Produção Vegetal (GPV) e Gerência de Capacitação e Metodologia de ATER (Gecam), com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fazenda Manancial.