Foto: Gerfesson França/ProdamPrestes a completar oito anos no ar, o aplicativo Malariatrat desenvolvido pela Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam), em parceria com Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), chegou à marca de mais de 2 mil downloads e já está acessível em 176 países.
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App auxilia profissionais de saúde no tratamento da malária
O gerente de sistemas da Prodam, Abel Neto, explica que o Malariatrat foi desenvolvido, inicialmente, em 2016, como uma ferramenta para auxiliar profissionais da área da saúde, como técnicos e microscopistas dos laboratórios da FVS-RCP que atuam em todo o Amazonas.
O app permite que os profissionais da saúde tenham acesso ao protocolo do Ministério da Saúde, com todos os dados referentes à forma mais adequada para o tratamento de pacientes diagnosticados com a malária.
“Nossos registros marcam 2.390 mil downloads do app, a maior parte no Brasil, mas também temos registros de instalações em países como Colômbia, Costa do Marfim, Guiana Francesa, Moçambique e Etiópia”, afirmou o gerente da Prodam.
Segundo Abel, ao longo do tempo, a eficiência e a simplicidade tornaram o app popular em outros locais que também registram casos de malária.
“A partir de então, busca-se expandir a divulgação do aplicativo para alcançar todos os profissionais que desempenham diariamente a função crucial de tratar pessoas afetadas por essa doença, contribuindo assim para o controle da malária no Estado do Amazonas”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
O Malariatrat fortalece a ação dos profissionais de saúde ao compreender a escolha do tratamento adequado para a cura da malária.
O aplicativo faz o cálculo da medicação de acordo com o peso e idade do paciente e o tipo de malária diagnosticada. E ainda traz informações sobre Doença de Chagas, Tuberculose e deficiência de G6PD e cuidados na administração da Primaquina (medicação).
Tecnologia
De acordo com Abel, depois de realizado o donwload, o app pode ser utilizado de maneira offline, sem estar conectado à Internet. “É essa possiblidade de utilizá-lo sem Internet que faz dele uma ferramenta útil em locais como interior do Amazonas ou países da América Central”, destacou.