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Seminário Internacional de Direitos Humanos – 2010 Promoção e Apoio
Operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em cidades do Amazonas, Rondônia e Maranhão
Nesta manhã (05/06), o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prestou apoio integral ao Ministério Público de Rondônia (MPRO) na deflagração da Operação Kraken. A ação objetivou cumprir 12 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Ariquemes (RO), onde a investigação tem seu epicentro.
A Operação Kraken tem como alvo um esquema criminoso articulado em torno de um cartório extrajudicial situado no município de Envira (AM), o qual estaria praticando atos notariais fraudulentos em municípios de Rondônia. Esses atos, falsamente declarados como celebrados em Envira, provocariam prejuízos significativos à Justiça rondoniense e aos usuários desses serviços.
Segundo as informações levantadas, o esquema criminoso liderado pelo titular do cartório em Envira expandiu suas atividades para o Estado do Maranhão, convertendo parte do dinheiro obtido ilegalmente em Ariquemes para ativos lícitos em diversos setores comerciais.
Para a realização da operação, estão mobilizados aproximadamente 60 profissionais, entre promotores de Justiça, delegados, agentes e servidores administrativos do MPRO, do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e da Polícia Técnico-Científica do Estado de Rondônia (Politec).
O MPAM contribuiu com diligências, levantamento de informações e logística para o cumprimento dos mandados em localidades distantes e de difícil acesso, como Envira. O apoio se estende desde a fase preliminar da investigação até a operação ocorrida hoje, fortalecendo a cooperação entre os Ministérios Públicos estaduais para o combate efetivo à criminalidade que ultrapassa fronteiras geográficas.
A Operação Kraken recebeu esse nome como uma referência à figura mitológica nórdica, uma criatura marinha com múltiplos tentáculos, que simboliza a abrangência e o alcance do esquema criminoso investigado, cuja liderança sediada no Amazonas estendeu seus “tentáculos” até as terras de Rondônia e Maranhão, causando prejuízos à ordem jurídica e social.
Texto: Poliany Rodrigues Foto: Divulgação