Neste ano, a previsão é construir mais de 30 quilômetros de rede de distribuição de gás natural
FOTO: Ícaro Guimarães/Cigás
Até o encerramento do primeiro semestre, as obras de ampliação da rede de gás natural (GN), realizadas pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), estarão concentradas nas zonas centro-sul e centro-oeste de Manaus. Este ano, o objetivo é ampliar em mais 35 quilômetros a infraestrutura de gasodutos, por meio da qual é viabilizado o serviço público de distribuição de gás natural a usuários de diferentes segmentos.
Conforme o planejamento da Companhia, na zona centro-oeste, as obras se concentrarão no bairro da Paz, especificamente em trechos na Travessa José Garcia, na rua Comandante Henrique Bastos, na rua Comandante Nathaniel Albuquerque e na Alameda Santos Dumont.
Outra frente de obra acontecerá nos bairros Chapada e Flores – os dois situados na zona centro-sul. A Cigás atuará em um pequeno trecho na rua da Maromba, na Chapada. Outro local previsto será a rua São Judas Tadeu, localizada no bairro Flores. Outros bairros que já receberam a equipe de obras da Cigás, neste ano, foram Parque 10 de Novembro, Aleixo, Distrito Industrial, São José Operário, Ponta Negra, Tarumã.
O avanço do sistema de distribuição de gás natural permitirá ampliar o número de unidades consumidoras de segmentos, como industrial, comercial e residencial. Importante destacar ainda que a concessionária também realiza o trabalho de sensibilização da comunidade do entorno. O objetivo é esclarecer sobre as características do combustível, a segurança da rede de distribuição, as aplicabilidades do gás natural e informar acerca da construção de trecho de rede nas proximidades.
De acordo com o diretor técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia, o planejamento de obras de expansão da rede de distribuição de gás natural canalizado é submetido com antecedência aos órgãos competentes, das esferas estadual e municipal, para obtenção de anuências e autorizações.
Etapas de obras
O trabalho de obras executado pela Companhia compreende diferentes etapas. É feito mapeamento e sondagem territorial, a fim de identificar as interferências que possam existir no subsolo daquela localidade. Em seguida, ocorre a confrontação entre os dados levantados e os cadastros de redes já construídas de outras concessionárias e operadoras de telefonia, os quais são solicitados antecipadamente pela Cigás. Essas etapas são essenciais porque irão fornecer os subsídios necessários para a elaboração do projeto da rede de gasoduto e para a garantia de segurança do empreendimento.
Finalizada esta etapa, inicia-se a obra propriamente dita, feita a partir do método não destrutivo, que consiste na abertura, a cada 150 metros aproximadamente, de pequenas “janelas” no piso asfáltico onde é feito um furo direcional com uma máquina do tipo perfuratriz, eliminando a necessidade de grandes escavações. Após isso, ocorre a instalação da rede de tubulação de aço ou de polietileno de alta densidade (PEAD) – a depender do nível de consumo e natureza dos usuários da área. Em seguida, é realizado o serviço de recapeamento asfáltico, com a aplicação de asfalto a frio (provisório) ao término do serviço executado a cada dia e, após conclusão das obras em determinada localidade, é feita a aplicação do asfalto definitivo.
A construção de obras da rede de distribuição requer uso de tecnologia de alto padrão. Um dos destaques é o georadar, utilizado para detectar objetos e estruturas que estejam sob a superfície do solo, por meio do qual é feita a composição do mapeamento de interferências. Além disso, para a realização das obras, é necessário o cumprimento de uma série de padrões normativos nacionais e internacionais de segurança. O horário das obras é diferenciado, geralmente, das 22h às 5h da manhã, a fim de evitar impacto à mobilidade urbana da cidade. E quando liberado, o trabalho também é feito em período diurno, das 8h às 17h.
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