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O Ipaam também apreendeu 26 sacos de carvão e lenha ilegal e uma área foi flagranteada em uso de fogo para limpeza do terreno
Foto: Divulgação/Ipaam
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), por meio de sua Gerência de Fiscalização (Gefa), fez nesta semana, o fechamento da Operação “Curupira”. A ação, realizada em duas fases, teve como objetivo o combate a ilícitos ambientais na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro. A Operação foi realizada em conjunto com o Batalhão de Policiamento Ambiental e com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Ao todo, foram aplicados R$ 122.990,00 em multas ambientais.
Na estrada de Novo Airão, fiscais do Ipaam identificaram comércios que estavam comercializando carvão sem Documento de Origem Florestal (DOF). Durante a ação, foram apreendidos 26 sacos grandes de carvão vegetal, uma padaria que usava lenha ilegal em seus fornos foi autuada. Os fiscais suspeitam que o carvão e a lenha apreendidos sejam oriundos de uma fábrica clandestina de carvão, localizada dentro da RDS, cuja apreensão e penalização foi realizada, além da destruição do forno de carvão.
Foto: Divulgação/Ipaam
Ainda no decorrer da ação, um caminhão avistado transportando lenha sem documentação foi apreendido na rodovia AM-070, juntamente com a mercadoria que transportava, um auto de infração foi lavrado. A equipe também entrou no ramal do Acatajuba para realizar fiscalizações com o propósito de encontrar um ponto de desmatamento. A área apresentava indícios de supressão vegetal e os fiscais flagrantearam a utilização de fogo para a limpeza do terreno. O responsável foi autuado e teve a área embargada.
Foto: Divulgação/Ipaam
Operação Curupira
O nome da operação faz alusão ao Dia da Proteção às Florestas e ao Dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro, comemorado no mês de julho, período em que a operação foi posta em prática.
A ação de fiscalização se deu de forma híbrida, por meio fluvial e terrestre, nos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão e contou, ainda, com o apoio da gestão da RDS do Rio Negro e com recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), da Sema. Além dos fiscais ambientais da Gefa, participaram da ação fiscais das Gerências Controle Agropecuário (Gcap) e Recursos Minerais (Germi) do Ipaam.