Na manhã desta quinta-feira (19), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) realizou, em parceria com a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), uma campanha de doação de sangue em sua sede, em Manaus, com a colaboração de servidores, funcionários e a comunidade local, inclusive, algumas pessoas que participaram do seminário “Porto de Chancay: Oportunidades e Desafios para Integração com a Zona Franca de Manaus e Amazônia”, que ocorreu simultaneamente na sede da Autarquia. A ação contou com a presença da unidade móvel do Hemoam, o popular “vampirão”, e obteve 42 pessoas cadastradas e 31 bolsas de sangue coletadas, que irão reforçar o banco de sangue do Estado.
A subgerente de coleta externa do Hemoam, Vilmara Silva, destacou a importância de ações como essa para manter o estoque do banco de sangue. “Sabemos que o Hemoam é o único banco de sangue do estado do Amazonas, responsável por abastecer tanto a capital quanto o interior. Essas coletas externas são fundamentais para garantir esse abastecimento”, explicou. Segundo ela, o estoque de sangue do tipo O positivo e O negativo encontram-se abaixo do ideal, uma vez que são os tipos mais comuns e, portanto, os mais requisitados. “Aqui no Amazonas predomina o tipo O positivo, então ele é o que mais sai para as unidades hospitalares”, complementou.
Os requisitos para doar sangue incluem ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. É necessário estar bem alimentado, mas recomenda-se evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Pessoas que estejam gripadas, resfriadas ou com outras doenças infecciosas não devem doar sangue até que estejam completamente recuperadas. Além disso, quem tomou vacinas recentemente ou passou por procedimentos médicos deve consultar os prazos específicos de espera antes de doar. Interessados em doar sangue podem se dirigir à sede do Hemoam, na avenida Constantino Nery, de segunda a sábado, das 7h às 18h.
O servidor da Suframa Maurício Itikawa, doador frequente, compartilhou sua motivação. “Eu sou doador de carteirinha, já doei sangue umas 30 vezes. Acho que não custa nada, o sangue na veia nasce de novo. Da mesma forma que a gente está ajudando aqui doando sangue, uma hora eu posso precisar também, é uma reciprocidade”, afirmou Itikawa, que vê a doação como um ato natural de solidariedade.
A gerente administrativo da Ventisol, Rosângela Mendes, esteve na Suframa para participar do seminário e aproveitou a oportunidade para fazer a doação de sangue. “Eu comecei a doar quando entendi a importância do sangue para pessoas que passam por cirurgias. Não dói, não faz nada de diferente com a gente e podemos ajudar alguém”, disse, encorajando outras pessoas a doarem.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, demonstrou satisfação com o engajamento na ação. “Fico muito feliz em ver que nossos servidores e colaboradores abraçaram essa causa. Doar sangue é um ato de solidariedade e cidadania, e essa parceria com a Hemoam reforça a importância de contribuirmos para salvar vidas no nosso estado”, concluiu Saraiva.