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Portal Amazonas Virtual > Blog > Política > Pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas analisa adaptação de peixe ao ecossistema aquático de Balbina
Política

Pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas analisa adaptação de peixe ao ecossistema aquático de Balbina

administrador
Última atualização: 5 de março de 2024 11:37
Por administrador
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5 Min Lidos
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O estudo utilizou a genômica para identificar parâmetros populacionais e o estado de conservação do tucunaré-açu

Foto: Acervo/Secom

A população de tucunaré-açu (Cichla temensis) acelerou o processo evolutivo da espécie, que hoje está se adaptando aos novos ambientes aquáticos gerados após 40 anos do represamento do rio Uatumã (afluente do rio Amazonas) para a construção da Usina Hidrelétrica de Balbina, localizada no município de Presidente Figueiredo (distante a 117 quilômetros de Manaus).

Foi o que constatou uma pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) – via Programa de Apoio à Fixação de Doutores no Amazonas (Fixam).

Foto: Acervo/Secom

Intitulada “Impacto das Usinas Hidrelétricas em Peixes: um estudo de caso do Tucunaré no reservatório de Balbina”, e sob a coordenação da cientista, Maria Doris Escobar Lizarazo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a pesquisa utilizou a genômica, que permitiu conhecer parâmetros populacionais e o estado de conservação da espécie, como base para estratégias efetivas de manejo e conservação desse peixe, em prol de uma pesca sustentável, evidenciando como a fragmentação artificial do habitat aquático aprofundou a diferenciação entre as populações de peixes e, no caso daqueles que não são migratórios, como o tucunaré-açu, acelerou os processos adaptativos aos novos ambientes, aumentando o isolamento da população.

O estudo apontou ainda que as usinas hidrelétricas causam modificações drásticas nos ecossistemas aquáticos, o que pode acarretar em impactos consideráveis na dinâmica dos peixes e levar a transformações nos processos microevolutivos das populações, podendo levar à extinção local, uma vez que funcionam como um filtro ambiental sobre as espécies, bloqueando as rotas migratórias e troca gênica dos peixes.

Foto: Acervo/Secom

A pesquisadora explica que, embora a forma de possibilitar a conectividade de uma população fragmentada seja desenvolver passagens físicas ou programas ambientais que permitam a troca de genes entre os grupos que foram isolados, no caso deste estudo, sugere não reconectar a população, uma vez que cada grupo populacional está evoluindo de forma independente em diferentes ambientes.

“Uma reconexão poderia afetar a adaptação especialmente do grupo a montante da barragem e alterar a sobrevivência da espécie”, pontua Maria Doris.

Ela recomenda a manutenção de um programa de monitoramento que avalie as alterações nas populações, incluindo as alterações genéticas, e que oriente medidas de gestão adequadas, a fim de salvaguardar a diversidade nas populações selvagens.

“Recomendamos a realização de estudos adicionais, utilizando plataformas que sejam capazes de capturar mais informações genômicas, com o objetivo de corroborar nossa hipótese”, acrescenta a coordenadora.

Apoiaram o estudo pesquisadores colaboradores da Ufam, entre eles, Carlos Freitas, Lorenzo Barroco, Tomas Herbek, José Gregório Martinez e outros que contribuíram na coleta de exemplares e no trabalho laboratorial.

A pesquisadora tambem comentou sobre o apoio à ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Amazonas: “Agradeço à Fapeam pela forma de apoiar o desenvolvimento da pesquisa no Amazonas, dirigida em diferentes níveis de investimento e às ideias abertas dos pesquisadores. Isto permite que a ciência avance”, concluiu Maria Doris Lizarazo.

Sobre o Fixam

O Programa de Apoio à Fixação de Doutores no Amazonas (Fixam) visa estimular a fixação de recursos humanos com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional em instituições de ensino superior e pesquisa, institutos de pesquisa, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento, empresas privadas e microempresas que atuem em investigação científica ou tecnológica.

O Programa também propicia o fortalecimento dos grupos de pesquisa existentes e a criação de novas linhas de pesquisa de interesse regional, mediante a contínua integração entre os setores acadêmico, científico e o Estado.

O post Pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas analisa adaptação de peixe ao ecossistema aquático de Balbina apareceu primeiro em Agência Amazonas de Notícias.

  

Tags:Ensino SuperiorEstado do AmazonasGoverno do AmazonasManausPresidente Figueiredo
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