O não pagamento do abono salarial gerou inquietação entre os servidores da área educacional. Em uma entrevista concedida a uma rádio local, o prefeito de Manaus discorreu sobre as razões que levaram à ausência de sobras do Fundo no ano anterior. Ele destacou que os montantes foram direcionados para quitar pendências acumuladas, tais como correções, datas-bases e progressões salariais atrasadas dos profissionais da educação.Na primeira semana do mês de janeiro, a vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) juntamente com outros parlamentares que compõem a 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Manaus (CMM), formalizaram pedido à Secretaria Municipal de Educação (Semed). O cerne da solicitação foi a busca por esclarecimentos acerca do não pagamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) aos servidores da educação municipal no ano de 2023.
“A decisão da Gestão Municipal de não efetuar o pagamento do abono do Fundeb aos professores da rede pública municipal de ensino é lamentável, tendo em vista que todos deram o seu melhor para alcançar os resultados que dão destaque a Semed através das avaliações do SAEB. Consideramos inaceitável a justificativa de falta de recursos diante de uma redução nos repasses de apenas 5%. Essa atitude desrespeita não somente os educadores, mas compromete o compromisso essencial com a educação básica”, justifica Jacqueline.
Diante desse cenário, a Professora Jacqueline, representante da classe educadora, expressou preocupação e espera por esclarecimentos por parte da Semed para entender a destinação dos recursos do Fundeb e a ausência do pagamento do abono aos professores, visando garantir transparência e valorização dos profissionais que desempenham papel fundamental na educação do município.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação da vereadora
O documento oficial, identificado como ofício n° 344/2023, requisita à Semed a prestação de informações detalhadas. Dentre os pontos solicitados estão o montante recebido a título do Fundeb em 2023, a especificação dos destinos desses recursos e os critérios adotados para sua alocação. Além disso, há a demanda por uma justificativa que explique a não priorização do pagamento do abono aos professores da rede pública municipal.
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