Com a participação de representantes de órgãos governamentais, da classe política e de empresas de diversos segmentos do Polo Industrial de Manaus (PIM), o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) apresentou nesta segunda-feira (29), no auditório da Suframa, o projeto “CBA Conecta””, cujo objetivo é fomentar um ambiente de colaboração e de parcerias entre o Centro e indústrias locais visando à geração de soluções e negócios no âmbito da bioeconomia.
O lançamento do projeto contou com a participação do secretário da Economia Verde, Descarbornização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, do diretor-geral do CBA, Márcio Miranda, do deputado federal Sidney Leite, do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, e do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, entre outros representantes de entidades do setor industrial, parlamentares da bancada federal e agentes públicos.
O secretário da Economia Verde, Descabornização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, afirmou que o Ministério tem uma expectativa muito grande para o CBA e que tem dado prioridade às questões envolvendo o órgão por entender a sua representatividade para o desenvolvimento da bioeconomia em toda a região amazônica. “Descobri próximo dos 65 anos de idade que o importante não é ser maduro, é ser verde, portanto, estamos aqui focados nessa agenda verde. Não é por acaso que na nova política industrial brasileira nós temos a missão número 5, que é da bioeconomia, descarbonização e transição de segurança energética. Esse é um tema que todo o mundo está de olho. Estou impressionado com o interesse do mundo inteiro na área de bioeconomia, toda semana recebo dois, três embaixadores de vários lugares do mundo querendo informações sobre a Amazônia. E a grande novidade desse novo CBA é que ele deixa de ser um centro de pesquisa para ser também um centro, sobretudo, de bionegócios, para que em parceria com as empresas privadas, especialmente empresas do PIM, possa desenvolver produtos e negócios a partir da biodiversidade da Amazônia que gerem riqueza e renda para as comunidades locais”, disse Rollemberg, convidando também os presentes para um evento a ser realizado nesta terça-feira (30) de apresentação do “Selo Amazônia”.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou inicialmente que é sempre uma alegria renovada receber instituições e empresários na Autarquia para falar de assuntos estratégicos para o futuro da Amazônia e fez, ainda, uma comparação do projeto “CBA Conecta” com o projeto das “Jornadas de Integração e do Desenvolvimento” promovidas pela Suframa nos Estados da sua área de abrangência, no sentido de que ambas as iniciativas buscam fomentar ambientes de colaboração e disseminação de informações com a finalidade de estimular a geração de negócios. “Este evento de hoje é apenas o início de outros similares que serão realizados pelo CBA. É uma importante forma de mobilização e de aproximação entre o CBA e as indústrias, centros de pesquisa, universidades e outros, visando à formação de parcerias. O que nós veremos aqui é um portfólio dos serviços que vão remeter para o futuro do nosso Estado e da nossa Amazônia, especialmente”, pontou Saraiva.
O diretor-geral do CBA, Márcio Miranda, afirmou que o Centro passa por um importante momento em sua trajetória e agradeceu o apoio e o envolvimento de diversos agentes e mecanismos do governo federal para que o CBA possa caminhar na direção certa visando à execução de sua missão. “Hoje teremos a oportunidade de apresentar a todos vocês, em particular os empresários do PIM, algumas das concepções que estamos conduzindo sob a orientação do MDIC para que o CBA seja percebido como um ator relevante no ecossistema de inovação do Estado e da região como um todo”, destacou Miranda.
Portfólio
Após os pronunciamentos, o diretor-geral Márcio Miranda apresentou as bases do projeto “CBA Conecta”, informando, principalmente, o portfólio de serviços e projetos do CBA que já estão aptos a receber investimentos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, bem como atividades ligadas ao aproveitamento sustentável dos recursos da biodiversidade amazônica que podem ser realizadas nos diversos laboratórios e núcleos do CBA, incluindo as áreas de produtos naturais, materiais e energia, tecnologias vegetais, bioinsumos, tecnologias industriais e central analítica.