Criado: Sexta, 30 Agosto 2024 14:44
Nesta semana, dez instituições foram auditadas pela iniciativa, superando 80% de cobertura vacinal dos estudantes matriculados
Jane de Lavor da Silvada, gestora da Escola Municipal Profª Zilda Iracema, que obteve cobertura vacinal de 82,85%, elogiou o projeto “Juntos pela Vida”, do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), como mais uma ferramenta que “motiva combate ao negacionismo e às fake news que afetam a cobertura de vacinas infantis previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI)”. Nesta semana, além escola Profª Zilda Iracema, outras nove unidades educativas superaram 80% de cobertura vacinal, conforme auditoria realizada no MP do Amazonas.
“Eu tive a felicidade de conseguir atingir o índice, fazer com que as pessoas que eram contra serem vacinadas. Sobre outras vacinas, todos corremos para atualizar a de Covid, foi bem difícil, mas é uma alegria estarmos aqui”, exaltou Jane.
O objetivo do projeto, conduzido pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão (CAO-PDC), visa estimular a vacinação infantojuvenil e combater a evasão escolar por meio de certificação e selo concedidos às escolas participantes que atingirem o índice de vacinação escolar de 80%, recomendado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), instituído pelo Ministério da Saúde.
Ademais, foram auditadas outras nove escolas municipais: Carlos Antônio Cardoso (86.86%), Silvio Romero (84.61%), Canaã 1 (85.96%), Pedro Dias (100%), Americo Gosztonyi (85.57%), Prof.ª Lea Alencar (80.15%) e Prof.ª Isabel Victoria do Carmo Ribeiro (83.03%); e os centros municipais de educação infantil José Bento Monteiro Lobato, com 83.50%, e Ivan Junior, com 91.56%.
O projeto
O “Juntos pela Vida” é certificado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com o selo de Resolutividade de Boas Práticas e visa garantir o direito à saúde e à vida de crianças e adolescentes. A coordenação fica a cargo da procuradora de Justiça Delisa Olívia Vieiralves Ferreira, responsável pelo CAO-PDC, e da promotora de Justiça Romina Carmen Carvalho, responsável pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (CAO-IJ).
Texto: Ramon OliveiraFoto: Tânia Rêgo/Agência Brasil